sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Maratona de cartas



Mais uma vez, a Biblioteca se associou a esta iniciativa da Amnistia Internacional para ajudar defensores dos Direitos Humanos um pouco por todo o mundo.

"É o maior evento de ativismo da Amnistia Internacional e decorre todos os anos durante o último trimestre. 
Com a Maratona sensibilizamos para um conjunto de casos selecionados, o que poderá resultar numa melhoria das condições de vida para os defensores de direitos humanos." Isto é dito aqui

Este ano, as pessoas selecionadas são:



Atena Daemi – Irão

"Tal como tantas outras pessoas, Atena Daemi sonha com o fim da pena de morte no Irão. Criticou o recorde de execuções do país nas redes sociais, distribuiu panfletos e participou num protesto pacífico contra a execução de uma jovem mulher, entre outras ações.

Inacreditavelmente estas simples ações foram usadas como “provas” para a condenar a sete anos de prisão. O seu julgamento demorou apenas 15 minutos e, já na prisão, foi alvo de ataques violentos e degradantes. É mais um exemplo cruel de como o Irão silencia o ativismo pacífico. Atena Daemi deve ser libertada hoje!"


Geraldine Chácon – Venezuela

"Geraldine Chacón sempre quis defender outras pessoas. É por isso que ajuda a capacitar jovens a defenderem os seus direitos na sua cidade, Caracas. No entanto, foi reprimida pelas autoridades apenas por tentar fazer do seu país um lugar melhor para se viver.  Prenderam-na durante quatro meses e impediram-na de sair do país. O seu processo não foi fechado para que possa ser presa de novo, a qual momento, sem qualquer aviso. O caso de Geraldine deve ser encerrado para poder gozar de liberdade incondicional e continuar a agir em defesa dos direitos humanos."


Marielle Franco – Brasil

"Marielle Franco lutou destemidamente por um Rio de Janeiro mais justo. Lutou por mulheres negras, pessoas LGBTI, jovens e condenou as execuções ilegais cometidas pela polícia. Infelizmente foi silenciada, assassinada a tiro no seu carro. Uma ação que faz parte de uma tendência no Brasil, onde pelo menos 70 defensores de direitos humanos foram mortos em 2017. No Brasil, as pessoas que defendem os direitos humanos vivem com um medo permanente. Queremos justiça por Marielle Franco!"


Vitalina Koval – Ucrânia

"Vitalina Koval trabalha arduamente para defender os direitos LGBTI e os direitos das mulheres na sua cidade natal, Uzghorod, na Ucrânia. Foi violentamente atacada após organizar uma manifestação pacífica no Dia Internacional da Mulher em 2018. Os seus atacantes foram libertados poucas horas depois. Estes ataques fazem parte de uma ampla vaga de violência e intimidação por parte de grupos de extrema direita na Ucrânia. Mas Vitalina e outros defensores de direitos humanos não vão ceder ao medo e ao ódio, e nós estamos do lado deles. É urgente proteger Vitalina e todos os defensores de direitos LGBTI e direitos das mulheres na Ucrânia!"


Nonhle Mbuthuma – África do Sul

"Nonhle Mbuthuma lidera a luta da sua comunidade contra uma empresa mineira que quer explorar titânio na sua terra ancestral. Está a ser alvo de perseguições e ameaças, e sobreviveu a uma tentativa de assassinato. Alguém a quer muito silenciar, mas ela não vai desistir: “Quando me tiras a minha terra, tiras-me a minha identidade.” Nonhle Mbuthuma e a sua comunidade devem ser protegidas!"




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