sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Provérbios de Natal



Provérbios de Natal

- Ande o frio por onde andar, pelo Natal cá vem parar. 
- Assim como vires o tempo de Santa Luzia ao Natal, assim estará o ano, mês a mês até ao final.
- Caindo o Natal à segunda-feira, o lavrador tem de alargar a eira.
- De Santa Catarina ao Natal, bom chover e melhor nevar.
- De Santa Catarina ao Natal, mês igual.
- De Santa Luzia ao Natal, ou bom chover ou bom nevar.
- De Santos a Santo André, um mês é; de Santo André ao Natal, três semanas.
- De Santos ao Natal perde a padeira o cabedal.
- De Santos ao Natal, ou bom chover ou bem nevar.
- Depois de o Menino nascer, é tudo a crescer.
- Dezembro nasceu Deus para nos salvar.
- Do Natal a Santa Luzia cresce um palmo em cada dia.
- Do Natal a São João, seis meses são.
- Dos Santos ao Natal bico de pardal.
- Dos Santos ao Natal é bom chover e melhor nevar.
- Dos Santos ao Natal é Inverno natural.
- Dos Santos ao Natal vai um salto de pardal.
- Em caindo o Natal à segunda-feira, o lavrador tem de alargar a eira.
- Em Dezembro ande o frio por onde andar, pelo Natal há-de chegar.
- Em dia de festa e Natal, atesta a barriga, não faz mal.
- Em Natal chuvoso até o diligente é preguiçoso.
- Entrudo borralheiro. Natal em casa, Páscoa na praça.
- Festa do Natal no lar, da Páscoa na Praça e do Espírito Santo no campo.
- Galinhas de São João, pelo Natal ovos dão.
- Laranja antes do Natal livra o catarral.
- Na mesa de Natal, o pão é o principal.
- Não há ano, afinal, que não tenha o seu Natal.
- Natal a assoalhar e Páscoa ao luar.
- Natal à segunda-feira, lavrador alarga a eira.
- Natal à sexta-feira, guarda o arado e vende os bois.
- Natal ao sol, Páscoa ao fogo, fazem o ano formoso.
- Natal de rico é bem sortido.
- Natal em casa, junto à brasa.
- No Natal em casa, junto à brasa.
- No Natal tem o alho bico de pardal.
- No Natal, só o peru é que passa mal.
- No Natal, todo o lobo vira cordeiro.
- Noite de Natal estrelada dá alegria ao rico e promete fartura ao pobre.
- Nos bons anos agrícolas, o Natal passa-se em casa e a Páscoa na rua.
- Novembro, semear; Dezembro, nascer.
- O ano vai mal, se não há três cheias antes do Natal.
- O Natal ao soalhar e a Páscoa ao luar.
- O Natal em casa e junto da brasa.
- O Natal quer-se na praça, a Páscoa em casa.
- Para o ano não ir mal, hão-de os rios três vezes encher, entre o São Mateus e o Natal.
- Para o ano ser bom, passar o Natal na rua e a Páscoa em casa.
- Pelo Natal cada ovelha em seu curral.
- Pelo Natal se houver luar, senta-te ao lar; se houver escuro, semeia outeiros e tudo.
- Pelo Natal, bico de pardal vai ao laranjal.
- Pelo Natal, cada ovelha em seu curral.
- Pelo Natal, lua cheia, casa cheia.
- Pelo Natal, neve no monte, água na ponte.
- Pelo Natal, poda natural.
- Pelo Natal, sachar o faval.
- Pelo Natal, saltinho de pardal.
- Pelo Natal, semeia o teu alhal e se o quiseres cabeçudo, semeia-o no Entrudo.
- Pelo Natal, sol; pela Páscoa, carvão.
- Pelo Natal, tenha o alho bico de pardal.
- Por Natal ao jogo e por Páscoa ao fogo.
- Por Natal sol e por Páscoa carvão.
- Quando o Natal tem o seu pinhão, a Páscoa tem o seu tição.
- Quem quer bom ervilhal semeia antes do Natal.
- Quem quiser bom pombal, ceva-o pelo Natal.
- Quem vareja antes do Natal, fica-lhe a azeitona no olival.
- Quem varejar antes do Natal, deixa azeite no olival.
- Se te queres livrar de um catarral, come uma laranja antes do Natal.
- Sol no Natal, chuva na Páscoa.
- Três semanas antes do Natal, Inverno geral.
- Uma cama em Agosto e uma ceia em Natal, quem a quer a pode dar.

Provérbios retirados daqui.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

O que lê este país de poetas?

"Que somos um país de poetas já todos sabemos. Mas será que lemos tanto quanto escrevemos? A realidade entre aquilo que se edita e aquilo que a população lê é muito diferente. E, sobretudo, coloca-nos na cauda da Europa no que respeita a hábitos de leitura. Jornalismo de dados em dois minutos e 59 segundos para explicar quem lê, o que lê e como lê."

(Clicar sobre a imagem para ver o vídeo)
Retirado daqui.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Hora do conto




Pois, hoje foi a vez do Professor Fernando contar a história do Lobo, Pai Natal e do coelhinho branquinho, fofinho... Mas, será o coelhinho oferecido pelo Pai Natal que era mesmo, mesmo fofinho?

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Eu sou um livro

Nesta semana da Feira do Livro, um poema escrito pela nossa Lininha.



Eu sou um livro 

Eu sou um livro 
cansado de tanto esperar 
esquecido na prateleira da vida 
sonhando ser escolhido, 
favorito de alguém, 
sentir o calor amoroso de umas mãos a me folhear, 
descobrindo quem sou... 

Já tenho folhas amarelecidas, de tanto ser esquecidas, 
de não serem lidas, nem escritas por ninguém. 

as estações do tempo foram passando carregadas de dor, solidão, 
emprestando-me os seus lenços de assoar, 
secando as lágrimas de cada adeus 
no relógio apreçado da despedida ao seu passar. 

Minhas páginas já um pouco amarrotadas, 
escritas com a pena dos meus nadas, 
falam de desamores, desprezo e desdita 
desta minha existência lavrada de medo, solidão, 
as linhas da minha mão se riscam de desilusão, 
em linhas cruzadas do meu destino, 
sem rumo neste meu caminho, 
estrofes desbotadas, notas desafinadas sem melodia, sem canção 

Murcham minhas flores, rosas, tulipas, orquídeas jasmim, 
desfolham suas pétalas sequiosas, famintas no meu jardim, 
neste livro onde me escrevo, 
Me perco e elevo, 
nas metáforas dos meus dias, 
nas elipses, nas anáforas, acesas cenestesias, 
onde me venho falar, 
povoando de mim os meus dias. 

Sou um livro cheio de nadas, 
encadernado com as noites vazias, 
gélidas madrugadas, 
capas cozidas com trémulos dedos, 
pintadas de saudade, onde guardo os meus segredos. 

Sim, sou um livro, 
com muito para contar, 
histórias tão tristes, que fazem chorar, 
mas também poemas de amor, 
paixões em flor, 
esmagadas pelos vendavais do meu terror. 

Aqui me desnudo das penas e das máscaras, 
dos sorrisos forçados, dos lamentos guardados, 
estiletes afiados que me rasgam por dentro, 
os sentidos escorrem sangrando num corte cruel, 
cinzelando o meu ser, 
esse grito aprisionado em mim, 
que jorra como lava ardente para o papel. 

Sim, eu sou um livro, 
maldito, proibido, cheio de defeito, 
marcado de marginalização, tão sem graça e arrepiante, 
para quem olha, desdém e passa, 
mas onde se iluminam pensamentos, se descartam os amantes, 

se traçam sonhos, esperanças, 
onde ainda bate humanamente um coração. 

Adelina Santos

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Projeto Ajudaris





E aqui está o poema do 6ºC, magnificamente ilustrado por Marlene Miranda, no livro "Histórias de Encantar" da Ajudaris. Para mais informação ler aqui.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Oferecer livros a crianças porquê?

Por que presentear crianças com livros?



(Livre tradução do artigo escrito por Yolanda Reyes em seu blog Espantapájaros Taller.)

"1.  Porque as crianças gostam de histórias. Porque, no fundo, cada vida é uma história. E ao espreitar as páginas de um livro, as crianças abrem os olhos para as inúmeras histórias de vida das pessoas.
Laurent Moreau
Laurent Moreau
2. Porque as crianças são curiosas, como qualquer um de nós. E querem saber o que as outras pessoas pensam, como se sentem, como resolvem problemas, como se apaixonam, por que choram e riem, sonham e têm pesadelos.
Sarah Massini
Sarah Massini
3. Porque as crianças não têm muitos anos de experiência. E os livros “emprestam” a elas a experiência de outros que viveram mais tempo para que possam “lê-las”.
Komako Sakai
Komako Sakai
4. Porque as crianças sabem que junto de uma história, há uma mãe ou um pai que virá lê-la todas as noites. E elas também sabem que eles vão ficar na beira da cama e não irão se ocupar de seus assuntos de adultos ou desligar a luz, pelo menos até que a história seja concluída. E, por isso, sempre pedem que leiam de novo e de novo e de novo …
Viviana Garofoli
Viviana Garofoli
5. Porque um livro é como um barco que conecta duas margens: dia e noite, para dormir e acordar, luz e sombra. E nesse barco, as crianças deslizam lentamente a partir do mundo real para o mundo dos sonhos.
Sophie Blackall
Sophie Blackall
6. Por uma série de razões práticas que as crianças não se preocupam, mas que são importantes para suas mães. Por exemplo: os livros não se desmontam em milhares de pequenos pedaços de plástico que precisam ser recolhidos pela casa  quando a festa de aniversário acabou. Nem precisam de baterias ou têm mecanismos complicados ou exigem a compreensão das instruções de montagem escritas no manual.
Marla Frazee
Marla Frazee
7.  Como nem todos os meninos nem meninas são iguais, os livros também são diferentes. Há aqueles sobre múmias, dinossauros e reinos distantes, sobre monstros e fadas, sobre a vida real e a vida imaginária. Alguns são para chorar e outros para rir, alguns cantam, outros são como museus abertos todas as horas e todos os dias da semana. Há alguns para serem lidos pelo toque, com os ouvidos e dentes como bebês – para ler e reler um pouco mais para a imaginação, com o coração, com espanto.
Princesse Camcam
Princesse Camcam
8. E porque muitos livros – e sabemos disso depois de muitos aniversários – permanecem na memória. Seus efeitos não expiram com o tempo, mas o contrário. O rumor das histórias que lemos quando éramos crianças permanece connosco, como a música, como uma voz, como um encanto … E nos fortalece, ajudando-nos a construir um abrigo imaginário onde podemos passar algum tempo jogando no reino do “era uma vez, há muitos anos atrás “… jogando no reino dos mundo possíveis e impossíveis que nunca termina."

Texto retirado daqui.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

1º de Dezembro de 1640, Dia da Restauração

"A dinastia espanhola dos Filipes governou o país entre 1580 e 1640, altura em que o futuro D. João IV liderou uma revolta que afastou os castelhanos do trono.
Foram 120 os conspiradores que, na manhã de 1 de Dezembro de 1640, invadiram o Paço da Ribeira, em Lisboa, para derrubar a dinastia espanhola que governava o país desde 1580. Miguel de Vasconcelos, que representava os interesses castelhanos, foi morto a tiro e atirado pela janela.
Foi do balcão do Paço que foi proclamada a coroação do Duque de Bragança, futuro D. João IV, e foi também dali que foi ordenado o cerco à guarnição militar do Castelo de S. Jorge e a apreensão dos navios espanhóis que se encontravam no porto.
Até ao final de 1640 todas as praças, castelos e vilas com alguma importância tinham declarado a sua fidelidade aos revoltosos.
A restauração da independência só seria reconhecida pelos espanhóis 27 anos depois, com a assinatura do Tratado de Lisboa."

(Clicar sobre a imagem)

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