sábado, 20 de janeiro de 2018

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto


"Esquecer o Holocausto, é matar duas vezes"
Elie Wiesel, sobrevivente do Holocausto 
e prémio Nobel da Paz em 1986




“Pensei nos prisioneiros que permaneceram nus com um tempo gelado, afastado das suas famílias, despidos dos seus cabelos enquanto se preparavam para as câmaras de gás. Pensei também nos que eram mantidos vivos apenas para trabalhar até a morte. Acima de tudo, refleti no quão incompreensível o Holocausto permanece hoje. A crueldade foi tão profunda, a sua escala tão grande, a visão dos Nazis tão distorcida e extrema e o extermínio tão organizado e naturalmente calculado.”
(retirado daqui)



O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto comemora-se no dia 27 de janeiro, pois, nessa data, no ano de 1945, há exatamente 73 anos, os Aliados libertaram o campo de concentração de Auschwitz-Bikernau, símbolo máximo da barbárie e da desumanidade Nazi.
Recordar este período negro da História da Humanidade e assegurar que não se repete é um dever de todos.

Lembremos todas as vítimas do Holocausto, mas celebremos, também, a coragem daqueles que, com risco da própria vida, optaram por fazer o que consideraram ser correto: Aristides de Sousa Mendes, AlbertoTeixeira Branquinho, Carlos Sampaio Garrido ou o Padre Joaquim Carreira.









Na Biblioteca há livros que ajudam a conhecer melhor este tempo duro e amargo da história :




Este é um livro de José Jorge Letria sobre os horrores do holocausto quando as pessoas deixam de ter nome e passam a ser números…
Pode ser lido aqui.

"Aristides de Sousa Mendes (1885-1954) foi o diplomata português que, à revelia de Salazar, emitiu mais de 300 mil passaportes que salvaram outros tantos judeus do terror nazi. “O diplomata português sabia que ia ser punido, mas talvez não tenha previsto a severidade do castigo. Foi-lhe movido um processo disciplinar na sequência do qual ficou proibido de exercer qualquer actividade profissional, o que o levou a morrer na miséria, em 1954, com a família dispersa e sujeita a enormes privações”, ... Pagou a coragem do humanismo com a demissão do cargo, a miséria e a humilhação. A justiça chegou mas tardou. O 25 de Abril de 1974 resgatou o País à ditadura e Aristides ao esquecimento."



"A Segunda Guerra Mundial está em curso. Os tempos são difíceis na Polónia, especialmente para os judeus. Alex é judeu e tem onze anos. Quando a sua mãe desaparece e o pai é “selecionado” pelo exército alemão para ir para um destino desconhecido, Alex, completamente sozinho, é obrigado a refugiar-se num edifício abandonado na Rua dos Pássaros onde vai aguentar um Inverno. Pacientemente, sem pressas, Alex vai sobrevivendo, enquanto espera o regresso do pai. Por um nicho de luz, Alex consegue vislumbrar os escombros, a degradação e miséria total a que aquela terra, outrora tão apetecível, foi votada.

Coragem e valentia não são excecionais em tempo de guerra, mas Alex só tem 11 anos e a sua história é, na verdade, sobre o desejo de alguém vencer a crueldade e a injustiça."



"Heinrich e Jósef conheceram-se na Polónia. Heinrich tinha chegado há pouco tempo da Alemanha, porque o pai não queria que o filho crescesse num país onde então dominavam o ódio, o preconceito, o abuso do poder e todas as formas de fanatismo. Naquele tempo, o homem que tinha subido ao poder resolveu dominar o mundo e perseguir todos aqueles que considerava serem de raças inferiores como os judeus ou os ciganos, e também todas as pessoas que lhe opusessem resistência. Esse homem chamava-se Adolf Hitler. Esta história, escrita com grande sensibilidade, conta-nos como Heinrich, e o seu amigo judeu, Jósef, apesar de tudo o que sofreram, conseguiram manter uma amizade que ficou para a vida. A autora mostra-nos ainda como o amor pelos livros e pela leitura, e a capacidade humana de criar beleza são importantes para promover a paz entre os povos. O Caderno do Avô Heinrich foi considerado um dos melhores livros de 2013 pela jornalista Carla Maia de Almeida."

(Clicar sobre a imagem para ler o livro)

"Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para apoio a projetos relacionados com a História Universal no 3º ciclo.

"Nasci em 1944. Não sei a data exacta do meu nascimento. Não sei que nome me puseram. Não sei em que cidade ou em que país vim ao mundo. Também não sei se tive irmãos. O que sei com certeza, é que quando tinha apenas uns meses me salvei do Holocausto…"

As ilustrações de Roberto Innocenti reforçam os profundos sentimentos que transmite a autora. O seu estilo é absolutamente realista, como fotogramas de um filme: pinta com uma paleta de cinzentos as imagens evocativas da história e reserva a cor para cenas pontuais, jogando com o passado e com o presente."


Podem, também, ser  consultados/requisitados os documentos que pode ver  aqui.

Também o DVD sobre os Direitos Humanos


pode ser requisitado. Nele, cada um dos 30 artigos da Declaração Universal para os Direitos Humanos está disponível como um anúncio, com a duração de trinta segundos a um minuto. Deste DVD faz ainda parte uma curta-metragem que conta a história de um miúdo que luta pelo seu direito de jogar basquetebol.
Estes pequenos filmes podem, também, ser vistos aqui.
Para mais informação ir aqui e aqui.

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