sexta-feira, 30 de junho de 2017

A arte em 50 documentários


(Clicar sobre a imagem)

"A arte não é a representação de uma coisa bela, mas a bela representação de uma coisa" diz o ditado popular.
Por outro lado, "quem não sabe arte, não a estima". Estes 50 documentários sobre história de arte , ajudar-nos-ão a conhecer melhor grandes pintores, escultores, ceramistas e até escritores, grandes expoentes da arte universal.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Declaração dos Direitos de Literacia dos Cidadãos Europeus





Declaração dos Direitos de Literacia dos Cidadãos Europeus from Jorge Borges on Vimeo.


"Porquê uma declaração dos direitos de literacia?

Na Europa, enfrentamos desafios de literacia graves: um em cada cinco jovens de 15 anos e cerca de 55 milhões de adultos carecem de competências básicas de literacia e nos últimos 10 anos tem havido pouca melhoria nos níveis de literacia na Europa. Especialistas internacionais da European Literacy Policy Network (ELINET) descobriram que a Declaração Universal é muito pouco específica no que diz respeito à literacia.

Todas as pessoas na Europa têm direito à literacia. Os Estados-Membros da UE devem assegurar que sejam facultados às pessoas de todas as idades, independentemente da sua classe social, religião, etnia, origem e género, os recursos e as oportunidades necessários para desenvolverem competências de literacia suficientes e sustentáveis por forma a compreenderem e utilizarem de modo eficaz a comunicação escrita, seja ela manual, impressa ou digital.

A Declaração dos Direitos de Literacia dos Cidadãos Europeus foi assim desenvolvida para enfatizar esse direito universal."

Ler mais aqui.


Consultar aqui o texto integral da Declaração dos Direitos de Literacia dos Cidadãos Europeus.


terça-feira, 27 de junho de 2017

A história da moça tecelã!


"Porque nós somos feitos de histórias, não é de a-dê-ênes e códigos genéticos, nem de carne e músculos e pele e cérebros. É de histórias."


      Afonso Cruz, Os livros que devoraram o meu pai


"A moça tecelã"





Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite.
E logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte. Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido.
Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza. Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.
Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.
Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer. Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio do ponto dos sapatos, quando bateram à porta. Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.
Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade. E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.
—Uma casa melhor é necessária —disse para a mulher.
E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.
Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.
— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou.
Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.
Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.
Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.
—É para que ninguém saiba do tapete —ele disse.
E antes de trancar a porta à chave, advertiu:
—Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer. E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros.
E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.
Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.


“A moça tecelã” in

Contos Brasileiros Contemporâneos

São Paulo, Editora Moderna, 1991


segunda-feira, 26 de junho de 2017

Referencial de Educação para a Saúde



"Por despacho de 16 de maio do Senhor Secretário de Estado da Educação, foi homologado o Referencial de Educação para a Saúde.
Este Referencial pretende ser uma ferramenta educativa flexível, passível de ser utilizada e adaptada em função das opções e das realidades de cada contexto educativo, desde a educação pré-escolar ao ensino secundário, nas suas diferentes modalidades, em qualquer disciplina ou área disciplinar.
Como documento de referência, orientador na promoção e educação para a saúde, contribui para o desenvolvimento integral das crianças e jovens, tornando-os mais aptos para uma cidadania ativa e responsável." 
Retirado daqui.

Juliana, a história de uma mulher que fez o seu destino!



"Os cientistas dizem que somos feitos de átomos, mas um passarinho contou-me que somos feitos de histórias"
Eduardo Galeano

E, porque acredito verdadeiramente nesta afirmação, aqui está a história de Juliana contada por  Luís Correia Carmelo,na sua cativante maneira de contar histórias!!


 


"Luís Correia Carmelo nasceu em Lisboa em 1976, mas foi no Brasil que cresceu até 1991. É licenciado em Estudos Teatrais, Mestre em Estudos Portugueses (Representações da Morte no Conto Tradicional Português, Colibri, 2011) e Doutor em Artes, Cultura e Comunicação, com a tese Narração Oral: uma arte performativa. Colabora com o Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Universidade Nova de Lisboa e o Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade do Algarve.
Conta histórias desde 2003, em bibliotecas, escolas, associações, teatros e festivais, em Portugal e no estrangeiro. Criou projectos como os Contapetes, os Contapetes Bebés, a Barraquinha dos Contos, as Contatinas, entre outros. Ograniza encontros e conferências dedicadas à narração oral, tais como as duas edições de Narração Oral: Instrumento, Tradição e Arte, em Évora e Faro, ou Tales - Aprender com as histórias na sala de aula, em Beja."
(Retirado daqui.) 




quinta-feira, 22 de junho de 2017

Concurso "Conta-me uma história"


No dia 14 de junho, pelas 10.15,  realizou-se, no auditório da escola, o Concurso "Conta-me uma história".
Este ano, foi alterado o regulamento e o concurso foi aberto aos alunos do 1º Ciclo. 
O júri, constituído pela professora Marisa, a D. Celeste, a Tamara e a Catarina do 7ºC, avaliou os jovens contadores de histórias com base nos seguintes critérios: dicção, correcção linguística, linguagem corporal, expressividade, organização das ideias/ progressão da história, conhecimento, segurança e autoconfiança a contar a história. 
Foi, temos plena consciência disso, um ato de coragem destes alunos e alunas! Sim, não é fácil expormo-nos perante um auditório cheio! No entanto, eles conseguiram e brilharam!!
Todos estão de parabéns, porém a pontuação mais elevada foi conseguida , no 1º Ciclo (1º escalão) pelo Gonçalo Tavares do 4º Ano e, no 2º Ciclo (2º escalão) pelo Vasco Marinho e pelo Miguel Morais do 5ºB.





"O mistério da Torre Assombrada" de Enyd Blyton

A Juliana leu a história "O mistério da Torre Assombrada" de Enyd Blyton e fez este booktrailer. É mais uma atividade desenvolvida no âmbito do Projeto de Leitura. 




quarta-feira, 21 de junho de 2017

Ensina ajuda a preparar os exames!



A época dos exames começou. Esta é uma época em que estudar bem faz toda a diferença. Descansar também é necessário para que o cérebro possa recuperar de todo o esforço desenvolvido nestes dias.

"O Ensina oferece-te um conjunto de recursos que podem ajudar-te a compreender melhor a matéria. Biografias de autores, documentários históricos, infografias ou comentários de especialistas são uma mais-valia para quem se prepara para um dos momentos mais importantes do ano letivo. " (retirado daqui)

No RTP Ensina há recursos para diversas disciplinas que podem ser úteis durante todo o ano, como por exemplo: 

"Uma aventura nas férias da Páscoa" de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

O Diogo Silva do 6ºB conta-nos um pouco de "Uma aventura nas férias da Páscoa" de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Este é o seu booktrailer realizado no âmbito do Projeto de Leitura.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Pordata Kids na Escola!

A Fundação Francisco Manuel do Santos lançou, em setembro de 2015, a Pordata Kids, uma plataforma  onde os números e as estatísticas são apresentados de forma a serem compreensíveis pelos mais pequenos. 
Tendo como principais destinatárias as crianças entre os 8 e os 12 anos, a Pordata Kids aborda grandes temas (Ambiente, Ciência e Tecnologia, Cultura e Desporto, Educação, Emprego, Famílias, Justiça, População, Saúde, Turismo e Transportes) que podem ser explorados a partir da cidade Pordata que surge no ecrã de acesso.  
Algumas das estatísticas vão ao encontro dos programas de Estudo do Meio (1.º ciclo), História e Geografia de Portugal (2.º ciclo) e Matemática (1.º e 2.º ciclos), tendo, mesmo, sido elaboradas fichas de trabalho que estão disponíveis para download o site.

É uma excelente ferramenta educacional, pois dá informação permanentemente atualizada sobre vários assuntos abordados nas metas curriculares.





Na nossa escola, a Sofia apresentou a turmas de 3º, 4º, 5º e 6º Anos a cidade Pordata, numa iniciativa resultante do protocolo entre a RBE e a Fundação Francisco Manuel do Santos.

Foi uma aula diferente, um desafio para todos os que estiveram presentes!




terça-feira, 6 de junho de 2017

Palavras Sol tas (2ªEdição)




"As Bibliotecas Escolares do concelho de Gondomar, em parceria com a Câmara Municipal de Gondomar, promoveram, este ano, a 2ª edição do Projeto Palavras Sol tas, uma iniciativa que envolveu mais de três centenas de alunos da Educação de Especial e que culmina com a cerimónia de lançamento do livro Palavras Sol tas 2017 (contos, poemas e desenhos da autoria destes alunos), que terá lugar no próximo dia 6 de junho, pelas 21:00h, no Pavilhão Multiusos de Gondomar."
Está, desde já convidado/a para a festa!


segunda-feira, 5 de junho de 2017

Concurso "Conta-me uma história!"




Se és um bom contador de anedotas, se gostas de histórias, então tens o perfil certo para te propores a participar no concurso "Conta-me uma história!". Inscreve-te junto da tua professora de Português e conta-nos uma história no dia 14 de junho, pelas 10.15h, na Biblioteca.


"Amar pelos dois" com comunicação alternativa/aumentativa

Este é um filme feito no âmbito da disciplina de comunicação e linguagem, com linguagem alternativa/aumentativa a acompanhar o poema da canção. Pode ser útil para trabalhar a comunicação especialmente em contexto NEE.