quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Para gostar de ler!



Era uma vez um filme que falava sobre a importância da leitura infantil na primeira infância. Um filme sobre ler histórias. E mudar histórias.
O Itaú apresenta o documentário "Para Gostar de Ler”. Assista. Entenda. Leia para uma criança.


Para ver outros vídeos sobre o tema, ir por aqui.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

"Sejam diferentes, tratem-se como iguais"


"Sejam diferentes, tratem-se como iguais"

Esta é a frase que Nuno Baptista e a sua Associação querem fazer passar a todos quantos vêem os seus vídeos ou lêem o livro que veio apresentar.



Hoje, recebemos a visita de Nuno Baptista, psicólogo, co-autor do livro "Diário de uma abelha nada aselha!" e co-fundador da Associação Projeto Be Equal, uma associação que, "falando de assuntos sérios de uma forma dinâmica e divertida, procura, desde muito cedo, transmitir e desenvolver nos jovens a ideia do respeito pela diferença." O BE EQUAL é um projecto de promoção de igualdade. Temas como igualdade de género, discriminação social foram abordados por Nuno Baptista nesta sessão com alunos de 5º e 6º Anos.

No livro que apresentou, "Diário de uma abelha nada aselha!", a BE é uma abelha que se identifica do seguinte modo:

“Olá! Eu sou a Be. Sou uma abelha muito abelhuda e ando sempre a esvoaçar e zumbir por todo o lado. Todos os dias conheço pessoas diferentes e inspiradoras, e tenho a oportunidade de viver experiências zumbasticamente fantásticas. Por isso, decidi escrever este diário que, agora, quero partilhar contigo. És de confiança, certo?! Eu acredito que sim! Mas, para acederes às abelhices que tenho para te revelar, terás de zumbir uma promessa ultrassecreta…Alinhas?! Vem daí!” — Um livro que aborda a temática da discriminação, de forma dinâmica, divertida e eficaz.“


Brevemente, a Biblioteca disponibilizará este livro para requisição domiciliária.



terça-feira, 28 de novembro de 2017

E viveram com livros para sempre. Como criar um leitor.


"A aprendizagem da leitura começa antes da aprendizagem das letras."
Rubem Alves





"De pequenino, torce-se o pepino e também se começa a gostar de livros. Basta que os pais leiam aos bebés – até receitas –, que a leitura se faça em família e que todos se deixem levar pelos livros.


Nem todas as histórias têm de ter um final feliz para serem bonitas, nem sequer as histórias que se contam às crianças, mas o final feliz para os pais que querem que os filhos leiam é que eles comecem mesmo a gostar de livros. E isso, já que não é uma capacidade que nasça com as crianças, é algo que se pode – e deve – trabalhar, como afirmam Pamela Paul e Maria Russo, especialistas em literatura infanto-juvenil do New York Times, num artigo cheio de dicas para as famílias.

Não é apenas um capricho – está mais do que comprovado que os livros contribuem para o desenvolvimento das crianças, e que são também aliados saudáveis para a vida adulta. É por isso que se contar um conto deve mesmo acrescentar um ponto, e mais um ponto, e mais um ponto, até que a leitura seja um elemento de proximidade familiar, uma atividade enriquecedora para todos e, mais importante, um momento feliz.

Os bebés dormem, comem, choram… e gostam de livros

Há aquela imagem dos filmes em que uma mulher grávida embevecida põe os auscultadores em cima da barriga para o filho começar logo a ouvir música. E faz sentido. Os bebés reagem a estímulos sensoriais e esses estímulos contribuem para o desenvolvimento das suas capacidades. O que significa que – embora o bebé possa não mostrar grande entusiasmo quando está a acontecer – também faz sentido que os pais leiam para os filhos desde as primeiras fraldas.

“Como não se nasce leitor, é necessário guiar e acompanhar a criança, ao longo do percurso, desde a descoberta do pré-leitor até à sedimentação da leitura. O mergulho progressivo nos livros constituirá, decerto, um desafio apetecível porque as crianças são, por natureza, curiosas e a curiosidade é motor das aprendizagens ao longo da vida”, explicam os responsáveis pelo Plano Nacional de Leitura ao Observador.

“Em nenhum genoma humano está presente uma inclinação para os livros. O que se sabe é que um leitor descobre-se quando acende o seu fogo interior, que a escritor Laura Esquível comparou a uma caixa de fósforos imaginária."
Álvaro Magalhães, autor de livros infantis

Nesta primeira fase, as boas notícias é que os pais nem sequer têm de ler histórias com sentido: podem ler o livro que já estavam a ler antes sobre a II Guerra Mundial, um manual de instruções para alguma máquina que estava a dar trabalho ou a receita de um bolo para o jantar. O importante é o som da voz dos pais, a cadência típica da leitura e que as palavras sejam dirigidas para o bebé.

“Em nenhum genoma humano está presente uma inclinação para os livros. O que se sabe é que um leitor – tal como um escritor, ou um artista em geral – descobre-se quando acende o seu fogo interior, que a escritor Laura Esquível comparou a uma caixa de fósforos imaginária. Segundo ela, cada um de nós traz no interior essa caixa de fósforos e, para acendê-los, é necessário um prato apetitoso, uma companhia agradável, uma canção, uma carícia, uma palavra. Mas a chispa varia de pessoa para pessoa, e cada um tem de descobrir os seus detonadores… a tempo, ou a caixa de fósforos humedece e nunca poderá acender um único fósforo”, diz Álvaro Magalhães, autor de dezenas de livros para crianças que já foi integrado na lista de honra do prémio internacional Hans Christian Andersen.

Os outros sentidos também podem ajudar nesta detonação. Mesmo que o bebé interrompa a leitura para puxar as páginas ou comece a fazer sons em resposta aos sons que está a ouvir, não faz mal. Este é o tipo de leitura em que os pais têm de estar disponíveis para a interrupção. E até há livros cheios de texturas que podem ajudar. Tal como ajuda ter tempo e paciência.

“O ouro da literatura sempre foi o tempo, e é cada vez mais isso. Por isso é que a nossa livraria é afastada de um local de passagem. Se é para virem até aqui, é mesmo para escapar à rotina. E se há uma obrigação que os pais têm, desde que os filhos são muito pequenos, é de cuidar da curiosidade dos filhos, e a leitura faz parte disso. Só que a leitura não se faz apenas sentado com um livro na mão. Tecnicamente, temos de transformar a leitura num jogo que se realiza em diferentes dimensões, que é um universo comum em que a palavra abre espaço para dança, música, movimento e tudo o que quisermos”, explica Mafalda Milhões, responsável pela livraria Bichinho de Conto, em Óbidos, a primeira que abriu em Portugal dedicada apenas ao livro infanto-juvenil.


A leitura é para ocupar a casa toda. E a família.


Para criar um leitor é preciso ser um leitor. E isto não implica que o serão da família tenha de incluir sempre um debate profundo sobre literatura russa ou sobre poesia japonesa do século XIX. Acontece apenas que, ao partilhar leituras com as crianças desde cedo, ao tornar-se uma atividade que se faz em conjunto – o que acontece naturalmente quando as crianças ainda não sabem ler sozinhas – os livros começam a ficar associados à voz dos pais e a um sentimento positivo de proximidade.

“Infelizmente, fala-se muito em leitura sem falar em comunicação. E nisso a família tem um poder que não tem a escola, é a melhor incubadora para um leitor, para abrir horizontes e fazer ligações”, diz Mafalda Milhões.

Há pequenos truques para ir expandindo esta sensação e para a prolongar nas diferentes fases de crescimento da criança: em vez de ler para a criança só à noite, antes de deitar, é importante arranjar tempo para ler em outras alturas do dia – e, milagre, isso vai fazer também com que a criança abrande; transformar a leitura numa atividade interessante para as duas partes – nem tem de ler sempre livros que deteste, nem a criança tem de gostar das caretas que os pais fazem ao ler e pode interromper a qualquer momento; não fazer da leitura uma obrigação ou um castigo, mas sim um momento de brincadeira e alegria; ter livros espalhados pela casa, em vários sítios, que possam a qualquer momento transformar-se num ponto de interesse e num fator de distração; ir associando os livros e a leitura independente a um ato de maturidade – também dando o exemplo – sem provocar uma quebra abrupta na possibilidade de se continuar a fazer a leitura em conjunto.

“Há quem leia porque aos dez anos teve uma pneumonia e para matar as horas de aborrecimento não lhe ocorreu melhor coisa do que ler Stevenson. Até hoje. O curioso é que todas as pessoas, sejam ou não leitoras, podem falar da sua genealogia como leitores ou não-leitores, sempre com referência a uma contingência ou um mero acaso. Ou seja, o ato de ler não nasceu quase nunca de um ato puro de vontade ou da falta dessa vontade. Foi sempre a resposta a uma situação. Convém então repeti-lo: chega-se à leitura graças a um golpe de dados, quer dizer, a encontros e desencontros ocasionais”, explica Álvaro Magalhães.

E se os pais não são leitores, porque perderam o interesse pelos livros ou porque nunca encontraram esse golpe de dados, podem ser as crianças a servir de inspiração. “Há algumas famílias que não sabem mesmo fazer isto, mas podem aproveitar para seguir as crianças. Os pais têm de ter coragem para essa predisposição, para aprender isso com os filhos”, diz Mafalda Milhões. Uma ideia que Álvaro Magalhães completa: “No meu livro O Brincador há uma epígrafe que é todo um programa de vida, dois versos de Carlos Queiroz: ‘Menino que brincas no jardim / Tu sim, podias ser um Mestre de mim.’ Eles afirmam a minha fé numa inteligência infantil ainda não contaminada nem corrompida pelo mundo. Um dia perguntaram a Stanislavsky como se fazia teatro para crianças e ele respondeu: ‘Como se faz teatro para adultos, mas melhor’. É o que tento fazer, pois, tal como a concebo, a literatura para os mais novos é uma arte maior. Para comunicar com eles é preciso elevarmo-nos, e não o contrário – traduzirmo-nos, imbecilizarmo-nos, infantilizarmo-nos, que é o que mais se faz, infelizmente.”

Os livros também fazem coisas

Os livros fazem coisas. E não são só aqueles livros que têm pássaros que saltam em formato pop up, que emitem sons ou que servem, numa pilha, para levantar o monitor de um computador. Os livros são histórias, e são imagens, e levantam questões que se podem associar depois a outras actividades. “Se a criança gostou muito de um livro sobre animais, se calhar era divertido a seguir irem todos ao Jardim Zoológico com o livro”, exemplifica Mafalda Milhões.

Além disso, os livros são também uma desculpa para ir à livraria do bairro, ou para entrar numa biblioteca. Há cada vez mais atividades que se podem encontrar em diferentes livrarias: desde oficinas de ilustração, ...,  a atividades pelo bairro ou oficinas de leitura entre avós e netos,..., passando pela simples possibilidade de andar de baloiço ou ouvir uma história .... É importante que a família fique atenta à agenda das livrarias nas proximidades ou tire um tempo para ir a uma que fique mais distante.

Na Bichinho de Conto, por exemplo, Mafalda Milhões sente que muitas vezes o espaço se transforma “no quintal da avó que muitas crianças já não têm isso”. “As crianças vêm aqui para ler, mas também para andar de baloiço, para brincar com as cabras, e isso tem tudo de literatura, não tem? Isto antes era só uma sensação que eu tinha, mas agora já é conhecimento técnico ao fim de muitos anos de trabalho: na leitura, o mais importante é a relação. Nós conhecemos os nossos leitores desde pequenos e agora vejo-os na faculdade e continuamos a fazer parte da vida uns dos outros.” É essa a relação que se pode criar com um livreiro, que pode ser importante a ajudar na escolha dos livros, e que se pode integrar nesta relação que se tem – ou não – com os livros.

“O PNL e outros programas institucionais da leitura só se preocupam com números e estatísticas. Do que precisamos é de leitores que contagiem leitores e sejam capazes de transmitir a sua paixão. Pequenas comunidades, círculos de leitura, clubes de leitores – que estão agora mais ativos com as redes sociais –, pessoas que partilhem e propaguem a sua paixão e a sua felicidade. Só quem verdadeiramente sente esse prazer e essa paixão a pode comunicar aos outros”, diz Álvaro Magalhães.

Outra coisa que os livros podem fazer é transformar-se numa prenda divertida para dar aos amigos que fazem anos, uma prenda que se pode escolher em família e que depois se pode aproveitar em conjunto com o aniversariante. E podem também ser uma coleção: as crianças gostam naturalmente de colecionar, e vão adorar ter uma prateleira ou uma estante só delas para irem arrumando os seus livros.
  

Quem tem medo dos livros maus?

Quem tem filhos pequenos e não tem uma música como “Despacito” em grande conta artística, já teve de morder a língua algumas vezes por ver como a criança dança ao ritmo do refrão e até já sabe alguns dos versos. Com os livros é um bocado a mesma coisa: se eles gostam de histórias com carrinhas que falam ou estão mais interessados em bandas-desenhadas da Marvel, não faz mal. Que atire a primeira pedra quem não começou com a Turma da Mônica antes de chegar a um Crime e Castigo.

Isto não significa que os pais não devem ir abrindo caminho para leituras diferentes, mostrando outras coisas, e que não devam – devem mesmo – gostar dos livros que estão a ler com os filhos ou a comprar para os filhos, mas também não devem ignorar ou diminuir os gostos da criança. E não devem ficar magoados se os filhos não mostrarem grande interesse por aquele clássico da literatura infantil que mudou a sua vida. Não é nada de pessoal.

“Não se conhece até à data que um livro da Patrulha Pata tenha feito mal a alguma criança. O que faz mal é se só houver isso. Claro que há narrativas mais inteligentes, mas é tudo uma questão de gramática de afetos. Pode ser um livro da Anita ou da Marvel, são livros que já formaram muitos leitores. O que é mesmo um erro é uma criança ler só livros e depois não ler as placas da cidade, não ler o que está no chão, não ler o que está no ar. A leitura tem é de estar em todo o lado e existir para muscular aquilo que é a nossa identidade”, acredita Mafalda Milhões.

Além disso, cada leitor é um leitor – caso contrário, todos os adultos tinham de adorar apenas o Ulisses ou Em Busca do Tempo Perdido. Com as crianças é igual. Algumas vão gostar mais de manga, outras vão preferir novelas gráficas, e há outras que só se vão interessar por não-ficção, ou seja, por aqueles livros sobre curiosidades científicas. E o que é bom é que é possível encontrar livros bons dentro de todos os géneros, e que normalmente essas fases evoluem para outras. Além de haver cada vez mais opções para garantir que se expõe as crianças à diversidade, e não apenas às histórias que confirmam aquilo que ela já sabe.

De acordo com o Plano Nacional de Leitura, esse é um dos trabalhos que cabe a um organismo estatal na altura de sugerir livros às escolas: “A sugestão de leituras do PNL assenta na ideia de que, sendo os gostos dos leitores, por natureza, muito díspares, a variedade de oferta tem de ser garantida. A diversidade permite orientar as escolhas e pautá-las por um grau progressivo de exigência. O PNL está consciente de que o mais importante e desejável é Ler+ e melhor, com competência e fluência, de todas as maneiras, em todos os suportes, tirando o máximo partido dessas leituras.”

Seja como for que se faz a lista, ou como se reúnem as sugestões de leitura, o importante é começar a virar as páginas. O resto vai acontecendo e vai seguindo para outros caminhos, como em qualquer boa história.
Retirado daqui.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Bullying é tema na escola!





Cristina Vieira Caldas, professora e escritora, esteve, hoje, na nossa escola. A sessão com alunos de 7º Ano versou sobre o tema do livro "Para quê esconder?!", o bullying. Este é um problema cada vez mais presente nas escolas e, por isso, é importante falar sobre ele, não o deixar esquecido, ignorado. O psicólogo Marco Fontes esteve presente e frisou a importância de não esconder comportamentos violentos, intencionais, continuados sobre vítimas que, por medo, não os revelam a ninguém.

Para mais informações sobre bullying clicar aqui.

Quer(es) ler o livro? Então requisite(a)-o na Biblioteca.



Sinopse


"Considerado como um dos grandes problemas da sociedade actual, o Bullying é, cada vez mais, encarado como um problema da adolescência. Contudo, no dia-a-dia das escolas portuguesas o fenómeno é esquecido e muitas vezes ignorado pelos colegas, pais e docentes das vítimas. Esta obra - dedicada sobretudo aos mais jovens e às vítimas de bullying - narra alguns episódios fictícios, ocorridos numa escola, onde um rapaz “bem-comportado” sofre diariamente da violência física e psicológica dos seus colegas “bullies”. Uma história que passa despercebida aos olhos de quase toda a gente e que no final é exposta e solucionada. De cariz essencialmente pedagógico, “Para quê esconder?!” é um conto instrutivo e original"
Retirado daqui.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Hora do conto - hora dos trabalhos.

Os meninos e meninas do 1º Ano realizaram alguns trabalhos a partir das histórias ouvidas.Vejam como ficaram bonitos!

O Coelhinho Branco












A história de Pedrito Coelho









quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Corre, corre cabacinha!

E a cabacinha correu, hoje, com a velhinha dentro! Quanto ao lobo, bem, ficou a ver navios! Foi bem enganado!!!
Mais uma vez, os meninos do 1º Ano vieram à Biblioteca ouvir uma história. Depois, em grupo, ordenaram imagens de acordo com o conto que ouviram.





O contador de histórias Carlos Marques conta esta história de uma forma muito pessoal. Ouçam:



quinta-feira, 16 de novembro de 2017

A importância da leitura.

"Precisamos ler para estimular a nossa imaginação, cultivar a nossa própria consciência." 
A leitura impede o embrutecimento da mente, do pensamento.



                                   "Cena do filme "O Substituto""

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

É um livro!!!!

Na difícil transição entre o pergaminho e o livro, muitas pessoas precisaram de assistência para se adaptar a esse novo dispositivo.



Agora, os tempos são outros, mas o problema parece persistir!

Um livro

“ -Não fica sem bateria
 - Não é atacado por vírus
- Não se torna obsoleto
 - Não se parte
- Pode ser emprestado
- É amigo do ambiente”.




sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Desculpa... por acaso és uma bruxa?


Esta semana, os alunos de 1º Ano vieram à biblioteca ouvir a história de Emily Horn "Desculpa... por acaso és uma bruxa?". Conheceram o Leonardo, um gatinho que se sentia muito sozinho porque não tinha amigos.



Depois, em grupo, montaram gatinhos com figuras geométricas. Ficaram bonitos, não ficaram?





terça-feira, 7 de novembro de 2017

A Casa do João, Revista de Literatura Infantil e Juvenil


"Plural, democrática e independente, de caráter informativo e abrangente – assim se apresenta “A Casa do João – Revista de Literatura Infantil e Juvenil”, uma revista que se espera esclarecedora e atrativa no contacto com o público.

Editada pela Tropelias & Companhia – Associação Cultural, em parceria com o Centro Cultural de Amarante e o Centro Unesco de Amarante.

De periocidade trimestral, de informação geral, especializada, informativa e didática, dirige-se a crianças, pais, educadores e professores.

Respeitando os princípios consagrados na Convenção sobre os Direitos da Criança, rege-se por critérios de rigor e criatividade editorial, sem qualquer sujeição de ordem ideológica e política.

Aborda temáticas diversificadas, aposta numa forte componente gráfica e visual, já que está também disponível em formato online, e oferece jogos didáticos e passatempos.

“A Casa do João – Revista de Literatura Infantil e Juvenil” nasce com o primordial objetivo de contribuir para a formação de cidadãos informados, conscientes e participativos. Estimular a leitura e fomentar o gosto pelos livros no público infantil é uma das grandes missões que norteiam a direção do projeto.

As normas éticas e deontológicas do jornalismo são escrupulosamente seguidas."

“A Casa do João” é gratuita, está disponível online, para visualizar e descarregar.

Retirado daqui.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Fernão Mendes Pinto e a Peregrinação


Estreou, no passado dia ,1 o filme de João Botelho, em que é recriada a obra de Fernão Mendes Pinto, "Peregrinação".

" “Em março de 1537, aos 26 ou 28 anos, Fernão Mendes Pinto, fugindo à miséria e estreiteza da sua vida, partiu para a Índia em busca de fama e fortuna”. Assim, no meio de uma terrível tempestade,começa este filme que relata os sucessos e as desventuras deste escritor aventureiro que, no decurso de 21 anos em que esteve no Oriente, foi “13 vezes cativo e 16 ou 17 vendido”. Mas, em vez da fortuna que pretendia, foram-lhe crescendo os trabalhos e os perigos. Aventureiro sim, mas também peregrino, penitente, embaixador, soldado, traficante e escravo, Fernão Mendes Pinto foi tudo e em toda a parte esteve. “Por extraordinária graça de Deus” regressou salvo para nos deixar um extraordinário livro de viagens, numa escrita hábil e fulgurante, carnal e violenta, terra-celeste. Esse livro de viagens editado três dezenas de anos após a sua morte transformou-se no primeiro best-seller da língua portuguesa,sendo traduzido e publicado em todos os reinos da Europa. A PEREGRINAÇÃO que agora vos apresentamos narra pedaços dessa observação aguda, exacerbada, exagerada que, na sua fascinante pressa de contar, aquele aventureiro dos sete mares nos deixou. Desventuras sim (“cada acção tem uma paga, cada pecado um castigo”) mas também sucessos: o cometimento e a grandeza das descobertas ou “achamentos” de outras terras e de outras gentes,no século de oiro da História de Portugal. Um filme de aventuras!"

Sinopse do filme retirado daqui.


Que obra é "Peregrinação"? Quem foi Fernão Mendes Pinto? Em que mundo viveu?

"No século XVI Fernão Mendes Pinto percorreu o Oriente, interdito aos ocidentais até aí. De regresso contou as suas aventuras, num relato que muitos consideraram fantasia. Hoje é consensual o valor histórico e literário do testemunho desta "Peregrinação".


No livro, o autor narra a sua vida, de aventuras e desventuras, e as suas viagens pelo Oriente, ao longo de 21 anos, em relatos  com descrições muito pormenorizadas dos povos, das línguas e das terras por onde passou e onde revela admiração e fascínio pela grandiosidade dessas civilizações.

No Ocidente da época ninguém acreditava que o Oriente fosse assim tão rico e tão diferente quanto a tradições culturais. O autor é acusado por muitos de exagero, tendo ficado célebre o dito popular «Fernão, Mentes? Minto!». Contudo, é hoje indiscutível o valor do seu testemunho, escrito com elementos verídicos e de ficção.

“Peregrinação” torna-se um sucesso, um pouco por toda a Europa da época, pelos conhecimentos amplos sobre o Oriente. Teve dezanove edições, em seis línguas."

Retirado daqui.


(Clicar sobre a imagem para ver o documentário)

Fernão Mendes Pinto "Andou embarcado, foi soldado, corsário, missionário e mercenário. Viajou pelo Oriente português de quinhentos, conheceu a China e o Japão. Foi prisioneiro e escravo, e um dos primeiros aventureiros europeus a contar o Oriente à Europa.

Fernão Mendes Pinto (1510?-1583?) nasceu em Montemor, mas ainda jovem foi para Lisboa, onde ficou ao serviço do Duque D. Jorge, irmão do rei D. João II.
Alguns anos depois parte para a India e nos vinte anos seguintes vai percorrer o mundo vivendo aventuras e procurando fortuna.

Durante esse percurso entra em guerras e missões diplomáticas. Naufraga. É prisioneiro e vendido como escravo.
Conhece Francisco Xavier e torna-se missionário, partindo para o Japão como diplomata, envergando o hábito. Desilude-se dos Jesuítas e regressa às suas deambulações.

Regressado a Portugal casa e tem filhos. Escreve o livro “A Peregrinação”, onde relata as suas deambulações pela Ásia. A obra só será editada 20 anos depois da sua morte.

A última reedição deste livro é constituída por três volumes. Um deles tem a versão original do livro em Português da época. Dos outros, um é a versão em inglês e os restantes, também em inglês – para internacionalizar a obra – trazem anotações e um índice bibliográfico."



Retirado daqui.
(Clicar sobre a imagem para ver o documentário)


"A grande aventura de um português no Oriente constitui a primeira narrativa de viagens portuguesa. Fernão Mendes Pinto vai em busca de fortuna e regressa com histórias que não cabem no imaginário ocidentaI. Que mundo é este da "Peregrinação" quinhentista?

Andavam as caravelas portuguesas na epopeia dos Descobrimentos, quando Fernão Mendes Pinto decide embarcar à procura de novas oportunidades de negócio. A viagem encetada em 1537 irá durar 21 anos, um tempo de venturas e desventuras nos confins da Ásia, onde por 13 vezes é cativo e 17 vezes vendido. O que nenhum ocidental tinha até então observado é por ele relatado na primeira pessoa, espetador e personagem principal  de uma realidade exótica, com povos, culturas , paisagens e animais fantásticos de terras que ficavam do outro lado do mundo.

Fernão Mendes Pinto escreve “Peregrinação”, uma narrativa descritiva, dinâmica e colorida da presença portuguesa no oriente, com informações importantes sobre a história e a geografia de outras civilizações, a que não faltam episódios de crueldade e duras críticas à atuação dos portugueses naquelas paragens e à desmesurada ganância dos homens. A veracidade de alguns relatos foi no entanto posta em causa e, o seu autor, desacreditado e rotulado de mentiroso. Realidade misturada com alguma ficção, certo é que este livro do aventureiro português é comparado em grandiosidade ao poema épico de Luís de Camões, seu contemporâneo.

Seguimos a história desta “Peregrinação” de uma vida, obra-prima publicada no início do século XVII, com sucesso imediato e traduções para as principais línguas europeias, no excerto do documentário “Grandes Livros”."

Retirado daqui.

(Clicar sobre a imagem para ver o documentário)


A RTP realizou um documentário intitulado "Nos Passos de Fernão Mendes Pinto". 


"No âmbito da comemoração dos 500 anos do nascimento de Fernão Mendes Pinto, provavelmente o maior aventureiro português, o autor Gonçalo Cadilhe apresenta um documentário dividido em dois episódios de 50 minutos cada sobre a vida, as viagens e a obra "Peregrinação" de Fernão Mendes Pinto.


O documentário decorre nalguns dos países do Oriente por onde Mendes Pinto passou, nomeadamente Índia, Indonésia, China, Japão, Vietname, Malásia e Cambodja. É portanto um documentário de viagens, num registo informal e mochileiro, em que Gonçalo Cadilhe vai interligando os lugares por onde passa e as experiências que vivencia com temáticas da História de Portugal e Universal do período dos Descobrimentos, com questões polémicas relacionadas com a biografia de Fernão Mendes Pinto e naturalmente com episódios da Peregrinação.

Tal como declara no início do documentário, Gonçalo Cadilhe não pretende reconstituir os itinerários da Peregrinação, tarefa aliás ingrata se não mesmo impossível dadas as imprecisões da obra, nem sequer apresentar uma biografia tout-court de Fernão Mendes Pinto. Pretende-se, isso sim, ?lançar pistas, abrir portas, provocar reflexões? sobre a maior obra de literatura de viagens da língua portuguesa e toda a conjuntura histórica que a envolveu. Para além das cenas ?on the road?, que constituem a principal fatia do documentário, ?Nos Passos de Fernão Mendes Pinto? tem a participação de vários académicos portugueses, da área da História e da Literatura, especializados em Fernão Mendes Pinto."


Retirado daqui.




Depois de conhecermos um pouco da vida de Fernão Mendes Pinto, leiamos e/ou ouçamos, pois, a sua obra, "Peregrinação". 

(Clicar sobre a imagem para ler o livro)