segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

APRENDEMOS A LER QUANDO OUVIMOS OUTROS A LER!

APRENDEMOS A LER QUANDO OUVIMOS OUTROS A LER!

Quem o afirma é Aidan Chambers, escritor e pedagogo norte-americano, num livrinho intitulado Queres que te conte um conto? Um guia para narradores e contadores (edição em castelhano, de Banco del Libro, Venezuela). Aprendemos a ler, normalmente, do seguinte modo: primeiro, acompanhados por quem sabe ler e, depois, começamos gradualmente a ler autonomamente. O leitor é, por isso, um aprendiz e é-o efetivamente se estiver na «zona de desenvolvimento proximal», isto é, se estiver em contacto com a leitura. Assim, ler em voz alta para as crianças é essencial para ajudá-las a converter-se em leitores. E, segundo Aidan Chambers, «é um erro pensar que a leitura em voz alta é necessária apenas nas etapas iniciais». A leitura em voz alta é tão valiosa e aprender a ler é um processo tão demorado (e nunca acabado) que a leitura em voz alta é necessária durante toda a escolarização e, ousamos dizer, durante toda a vida. O ideal seria que cada pessoa escutasse um fragmento de literatura
todos os dias.

Este especialista apresenta mais cinco razões fundamentais (algumas coincidentes com as já apontadas) para ler em voz alta:

1 – A leitura em voz alta mostra-nos como o texto funciona. Cada vez que escutamos um conto, ou poema ou qualquer outro tipo de texto, adquirimos um exemplo mais de como a escrita funciona, isto é, como se estrutura e se organiza, e o que (ou como) temos de fazer «dominar» o texto. Descobrimos, ao ouvir, que tipo de texto está guardado na linguagem do texto.

2 – A leitura em voz alta faz com que o texto impresso ganhe vida por meio da interpretação. A escrita é, em certo sentido, um guião: com palavras que nos dizem como são as pessoas, o que sentem e como agem. A leitura em voz alta desperta a magia do texto e das personagens. A leitura em voz alta mostra como quem lê «convive» com as palavras e as personagens. Ou seja, a leitura em voz alta possibilita a aprendizagem de que o texto tem um «corpo» e uma «voz» que o leitor tem de «interpretar».

3 – A leitura em voz alta transforma o «difícil» em algo acessível. Quando as crianças são expostas a algo que não são ainda capazes de ler por si mesmas, estamos a ajudá-las a descobrir que vale a pena esforçar-se por ler autonomamente.

4 – A leitura em voz alta estimula a escolha, mostrando que se pode ler vários tipos de textos, de vários modos e com «estratégias» distintas. Pode ler-se uma história completa, seguida de discussão; pode fazer-se um programa de leitura de contos, poemas, inclusive para e em ocasiões especiais; pode ler-se um texto mais extenso ao longo de vários dias; pode ler-se a despropósito, sempre que seja adequado e/ou surja uma oportunidade; pode dramatizar-se
um texto, etc., etc.
5 – A leitura em voz alta oferece uma maneira de estar juntos. Além da dimensão social e afetiva, este tipo de leitura é importante para o processo de construção da identidade cultural, ainda que cada pessoa a assuma de modo distinto.
Neste início de ano letivo, pais e professores, não tenham dúvidas: leiam em voz alta, para si, para os seus filhos, para os seus familiares, para os seus alunos, para quem quer que seja, mas leiam…

Boas leituras! (JMR)

Texto retirado daqui.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Concurso Nacional de Leitura - 1ª Fase

Mais uma vez, damos início ao Concurso Nacional de Leitura. No próximo dia 11 de dezembro terão lugar as provas da 1ª Fase do CNL, prova realizada na escola.



"O PNL2027, com o propósito de dar a esta celebração da leitura e da escrita um caráter mais universal e significativo, articula-se com a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), com o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua (Camões, IP), com a Direção-Geral de Administração Escolar/Direção de Serviços de Ensino e das Escolas Portuguesas no Estrangeiro (DGAE/DSEEPE) e com a Rádio Televisão Portuguesa (RTP), responsável pela cobertura televisiva do evento.


A participação no concurso está aberta às escolas do Continente e das Regiões Autónomas dos Açores (RAA) e da Madeira (RAM), das redes pública e privada que a ele aderirem, através da inscrição de alunos de todos os ciclos de ensino – 1.º ciclo / 2.º ciclo / 3.º ciclo / ensino secundário. Está igualmente aberta aos alunos das Escolas Portuguesas no Estrangeiro (EPE) da área de influência da Direção-Geral de Administração Escolar/Direção de Serviços de Ensino e das Escolas Portuguesas no Estrangeiro (DGAE/DSEEPE) e aos alunos da rede de Ensino Português no Estrangeiro (EPE) do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua (Camões, IP)."

Aconteceu a Feira do Livro

Como anualmente, a Feira do Livro aconteceu na Biblioteca da nossa escola. O convite seguiu, como todos os anos, via mail para a comunidade escolar.




quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Um sítio para ouvir histórias


Storyline Online é um sítio onde as histórias escorregam pelos nossos ouvidos e olhos! Atores e atrizes lêem histórias. Está provado que ler em voz alta para as crianças melhora a leitura, a escrita e desenvolve as capacidades de comunicação, pensamento lógico e concentração.
O sítio está disponível 24 horas para todos os que a ele acederem. Faça-lhe uma visita! Vai valer a pena.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

As histórias fazem mal às crianças!

Neste início do ano, aqui fica um texto escrito e lido por Eduardo Sá. Foi apresentado no "10 de letra - jornadas literárias", que se realizou no Auditório Maestro Frederico de Freitas (SPAUTORES), no dia 19 de abril.
O texto pode ser lido aqui.


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

A Casa do João nº 5


Saiu o nº5 da revista de Literatura Infantil e Juvenil dirigida a crianças, pais, educadores e professores, da responsabilidade do escritor João Manuel Ribeiro, "A Casa do João". Ela pode ser lida aqui ou descarregada aqui.

Os temas deste trimestre são:

EDITORIAL
Formar leitores, um trabalho de sempre

UMA HISTÓRIA POR DIA DÁ SAÚDE E ALEGRIA!

GALERIA: QUEM É QUEM
José de Lemos: escritor e ilustrador…

FOMOS VER
Entrevista a Bolota

UAU!
1 - ELF – Educação Literária Familiar
2 - “Makerspace BMI -Juntos fazemos!”
3 - Livraria Velhotes

OS NOSSOS PARCEIROS
A Orquestra Energia

LEMOS, GOSTÁMOS E… RECOMENDAMOS!

DOSSIER LEITURA
A leitura em voz alta

APROVEITA E EXPLORA
Dicas de escrita

A PALAVRA É TUA
Pequenos grandes escritores

PARA BRINCALHARES

PARTICIPA NISTO
Passatempo

SAIU NA IMPRENSA

NOTÍCIAS

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Dia das Bibliotecas Escolares



O Plano Nacional de Leitura 2027 felicita as Bibliotecas Escolares portuguesas pelo seu trabalho diário de formação de leitores.

A biblioteca escolar destaca-se pela sua centralidade física e simbólica, constitui-se como um espaço físico e digital aberto, onde todos são bem-vindos, incrementando a ideia de uma cultura de leitura e escrita nas escolas.

Aprender a ler e ler para aprender são processos fundadores indissociáveis da ideia de educação. É necessário que na escola se leia de todas as maneiras, de forma autónoma e orientada, individualmente, a par e em grupo, em voz alta e silenciosamente, de forma extensiva e intensiva, sempre e em todo o lado, para aprender a manejar a informação de forma ética e crítica, estruturar o conhecimento, melhorar a aprendizagem e aumentar o sucesso educativo.

Com o objetivo de dar resposta a esta necessidade, o Plano Nacional de Leitura e as bibliotecas escolares juntam esforços para, colaborativamente, promoverem:

- a inclusão de períodos diários para a prática individual da leitura pelos alunos, com a iniciativa "10 minutos a ler";

- a gestão e o empréstimo às turmas de caixas com conjuntos de livros iguais para serem lidos sob a orientação do professor;

- a celebração de contratos de leitura autónoma com os alunos, tendo em conta as recomendações e as sugestões do Plano Nacional de Leitura 2027;

- o empréstimo e a circulação de livros entre a escola e a casa dos alunos para a leitura em familia;

- concursos, projetos, iniciativas várias que contribuem para fazer leitores.

1. É essencial que existam espaços, tempos e oportunidades nas escolas para estimular o prazer de ler. A aquisição de hábitos de leitura e do prazer de ler exige uma prática regular da leitura, o envolvimento emocional e a motivação pessoal dos leitores através de um exercício livre e voluntário. O acesso facilitado a um espaço de liberdade, de leitura independente, de iniciativas diversificadas de caráter informal concorre para estimular o prazer de ler e formar leitores para a vida. Sendo também um espaço para brincar e aprender de forma recreativa, a biblioteca escolar desenvolve, através dessa diversão em grupo, as capacidades intelectuais, linguísticas e socioafetivas dos alunos.

2. Hoje não basta saber ler. É necessário ler muito bem, independentemente do que lemos, das razões por que lemos, das linguagens, dos textos, dos meios, dos suportes e dos lugares físicos ou virtuais em que nos encontramos, e para isso é exigida uma competência muito sólida em leitura e escrita. Esta exigência de aquisição de uma nova competência leitora e de novas literacias implica repensar os ambientes e os modos de aprendizagem atuais. As bibliotecas escolares têm, neste contexto, um papel catalisador.

3. A biblioteca escolar é um espaço de leitura funcional e informativa, autónoma, onde se descobre e se sustenta o gosto pelo saber, onde é possível ler, investigar e usar de forma livre e com segurança todo o tipo de recursos, impressos e digitais, independentemente do seu formato e da forma de acesso, presencial ou online.

4. Como não só de literacia verbal se faz hoje a leitura, é também possível na biblioteca desenvolver muitas outras formas multissensoriais que se combinam cada vez mais com a palavra escrita e oral, dando lugar a uma nova multialfabetização ou transalfabetização que também a biblioteca deve acolher.

5. A escrita hoje, induzida por novos ambientes digitais e dispositivos móveis, faz-se maioritariamente em ecrãs, associando-se cada vez mais à oralidade e a outras linguagens e formas gráficas e visuais de comunicar, através do Facebook, do Youtube, do Instagram e de outras redes sociais. Por exemplo, como estratégia de motivação e pretexto para o exercício criativo da leitura e da escrita, pode recorrer-se às práticas correntes de escrita dos jovens em plataformas de Fanfic, grupos de leitura e escrita no GoodReads e Wattpad, produção de booktrailers, aplicações de storytelling, etc.

6. Hoje em dia, não só consumimos mas também produzimos informação. As bibliotecas são um espaço de produção e comunicação da imagem e da palavra, onde é possível aprender a trabalhar com tecnologias, plataformas e ferramentas digitais para a criação, a representação e a partilha da informação e do saber, independentemente da sua natureza, suporte ou formato.

7. A leitura é uma atividade social e as bibliotecas, um espaço público comunitário de encontro, empatia e inclusão, onde é possível socializarmo-nos e abrirmo-nos a outros olhares, realidades e modos de viver, ler e sentir.

8. As bibliotecas escolares são, igualmente, um espaço performativo de fruição estética e expressão cultural, onde se pode participar em atividades festivas, eventos artísticos e experiências vivas de leitura explorando a dimensão ostensiva, cénica e pragmática da leitura e dos textos

Aos professores bibliotecários, aos coordenadores interconcelhios, aos docentes e a todos aqueles que, todos os dias, constroem leitores nas e com as bibliotecas escolares, uma saudação especial no Dia das Bibliotecas Escolares.

Drª Teresa Calçada

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Biblioteca

Dia Biblioteca escolar 22 outubro 2018


"Um dos mal-entendidos que dominam a noção de biblioteca é o facto de se pensar que se vai à biblioteca pedir um livro cujo título se conhece. Na verdade acontece muitas vezes ir-se à biblioteca porque se quer um livro cujo título se conhece, mas a principal função da biblioteca, pelo menos a função da biblioteca da minha casa ou da de qualquer amigo que possamos ir visitar, é de descobrir livros de cuja existência não se suspeitava e que, todavia, se revelam extremamente importantes para nós.
A função ideal de uma biblioteca é de ser um pouco como a loja de um alfarrabista, algo onde se podem fazer verdadeiros achados, e esta função só pode ser permitida por meio do livre acesso aos corredores das estantes. 
Se a biblioteca é, como pretende Borges, um modelo do Universo, tentemos transformá-la num universo à medida do homem e, volto a recordar, à medida do homem quer também dizer alegre, com a possibilidade de se tomar um café, com a possibilidade de dois estudantes numa tarde se sentarem num maple e, não digo de se entregarem a um amplexo indecente, mas de consumarem parte do seu flirt na biblioteca, enquanto retiram ou voltam a pôr nas estantes alguns livros de interesse científico, isto é, uma biblioteca onde apeteça ir, e que se vá transformando gradualmente numa grande máquina de tempos livres"


Umberto Eco


pode ser lido clicando na imagem abaixo






terça-feira, 2 de outubro de 2018

Aos leitores


           Ler é um prazer. Mas só para alguns. Para quem cresceu entre livros, por exemplo, e conquistou, a cada página lida, o gosto pela leitura. Ao mesmo tempo, descobriu que cada livro guarda dentro outros mundos, outras pessoas, outros lugares, outros tempos, outras memórias, outras formas de ser, de estar, de sentir, de comunicar, de rir... E essa descoberta, intimamente ligada à preservação da capacidade de espanto que caracteriza a infância, terá sempre alimentado a vontade de continuar a ler. Por prazer, não por obrigação.

            Não é muito diferente do que acontece com outras atividades que preenchem o nosso quotidiano, como comer ou fazer exercício físico. Comer pode ser um prazer, para quem desde cedo aprendeu a distinguir o sabor dos alimentos; fazer exercício físico também pode ser um prazer, para quem cresceu a fazer cambalhotas e pinos, a jogar à bola e a correr atrás dos amigos. É certo que todas estas atividades, sendo à partida naturais, implicam depois uma decisão e uma prática. No caso da leitura, essa decisão e essa prática dependem, muitas vezes, de quem nos rodeia: das famílias, dos amigos, dos professores... Se quem nos rodeia tiver a capacidade de nos contaminar com boas leituras, leituras que alimentem a nossa curiosidade e estimulem a nossa imaginação, de certeza que cresceremos leitores.

            É também esse o momento em que se torna fundamental o papel do Plano Nacional de Leitura, fornecendo coordenadas para que a leitura se torne um prazer, isto é, sugerindo livros capazes de entusiasmar não apenas os que já são leitores, como aqueles que ainda não são. Funciona como um mapa, útil em qualquer viagem, sobretudo em viagens por territórios desconhecidos, e pode ser usado para orientar leitores de todas as gerações. Assim como para dar pistas para que as famílias e os professores saibam o que partilhar com os leitores mais novos, e até entre si.

            Essa troca — de professores com alunos, de famílias com professores, de pais com filhos — é essencial para formar leitores e para, no meio das dezenas de livros que são diariamente publicados em Portugal, distinguir os melhores. Só deste modo será possível criar uma rede em que os livros, escolhidos por especialistas, possam circular pelas mãos dos leitores, os que já o são e os que se tornarão. A leitura implica essa prática. E essa conquista.


sexta-feira, 21 de setembro de 2018

As falsas notícias bem explicadas!

(Clicar sobre a imagem para ver o vídeo)

As redes sociais são hoje pontos de passagem obrigatórios para campanhas de apoio a causas ou pessoas e para a divulgação de notícias, mas também é por elas que circulam todo o tipo de mentiras e manipulações. É o poder do "like" e da "partilha" para o melhor e para o pior.
Há muito que a internet e as redes sociais deixaram de ser apenas um local onde se podem trocar informações ou encontrar amigos.

As eleições presidencias americanas de 2016 ou o Brexit, a consulta popular que decidiu a saída do Reino Unido da União Europeia, podem ter sido alvo de manipulação através das redes sociais. Por ali terão circulado notícias fíctícias e perfis falsos com o objetivo de influenciar as decisões dos eleitores  utilizando o conhecimento recolhido pela sua actividade online.

A manipulação está a alcançar níveis de sofisticação nunca antes visto, que incluem a utilização de tecnologia que permite alterar os discursos em video."

Retirado daqui.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

A importância da educação para os média

(Clicar sobre a imagem para ver o vídeo)
"Utilizar e decifrar os meios de comunicação social e compreender o funcionamento da internet e das redes sociais são objetivos da educação para os media. Esta área tem ganho importância porque parte importante da população produz e distribui conteúdos nas redes sociais e noutras plataformas digitais.
Os especialistas consideram que esta nova capacidade de produção e distribuição é uma das principais razões para a educação para os média assumir uma importância cada vez maior nos currículos escolares. Há mesmo quem defenda que devem ser ensinadas nas escolas noções básicas de jornalismo para que este cidadão produtor de notícias aprenda a separar factos de rumores e realidade de ficção.

Uma sólida educação para os média permite também ter noção do valor da informação, pois a qualidade tem um preço e nem sempre é possível produzir dados consistentes se não existirem formas de financiar esse trabalho. Por outro lado um público educado não deve ser olhado como uma ameaça para os meios de comunicação porque um cidadão crítico e exigente contribui  para melhorar a qualidade dos conteúdos."
Retirado daqui.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Novo catálogo do PNL

"Livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura 2027
O PNL2027 divulga novo catálogo.
O Plano Nacional Leitura 2027 acaba de divulgar, no novo Portal, a lista de livros recomendados no  1.º semestre de 2018. Estas orientações e sugestões de leitura, incluem agora novos  e variados temas,  destinando -se a públicos mais diferenciados, desde as crianças aos adultos, e passando a ter uma periodicidade semestral.

Os livros que constam das listas PNL2027 resultaram de uma seleção prévia feita pelas editoras posteriormente apreciada por um conjunto de especialistas independentes, de reconhecido mérito e qualificação nas diferentes áreas do saber.

Este ano, pela primeira vez, o PNL disponibiliza as listas de livros num catálogo online construído em parceria com a Rede de Bibliotecas de Lisboa (BLX), cuja pesquisa pode ser realizada no próprio portal do PNL2027 ou da BLX , constituindo-se como catálogo de referência  na área da leitura. As duas entidades têm a satisfação de, assim, promover um muito diversificado conjunto de obras de interesse para os leitores, mediadores e animadores de leitura, professores, editores e livreiros e para todos os que amam os livros e querem partilhar esse gosto com outros.

Está lançado o convite para uma visita às listas através dos portais PNL e BLX! Boas leituras!"

terça-feira, 17 de julho de 2018

O sexo dos anjos - uma sugestão de leitura




"E de súbito, nas noites da rádio, um programa falou de sexualidade de um modo terno e audacioso, rigoroso e divertido. E isso aconteceu tanto a propósito de um filme, da carta de um ouvinte, de um poema de Eugénio de Andrade ou de um romance de Kundera.
Este livro, recolhe uma série desses programas, acompanhada de novos textos do autor."

"Médico psiquiatra, Júlio Guilherme Ferreira Machado Vaz nasceu no dia 16 de Outubro de 1949, na cidade do Porto. Esta cidade, aliás, é a sua cidade eleita desde sempre: é no Porto que sempre residiu e onde trabalha. Psiquiatra conceituado, é professor auxiliar e regente da cadeira de Antropologia Médica do curso de Medicina no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto. Após um estágio no estrangeiro, Machado Vaz ficou atraído pela área da sexualidade e apostou em aprofundar este tema que ainda tem muitos mistérios e tabus para os portugueses. No seu consultório privado recebe muitas pessoas com dúvidas e problemas neste assunto. Exerce a função de co-director do Mestrado em Sexologia na Universidade Lusófona, e Membro da Comissão de Ensino da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica. Como director clínico da Comunidade Terapêutica para recuperação de toxicodependentes de Adaúfe, apoia e auxilia os toxicodependentes a encontrarem um caminho mais positivo e sem drogas. Autor de vários livros, entre eles O Sexo dos Anjos, de 1991, O Fio Invisível, de 1992, e Sábados, Domingos e Outros Dias, de 1993. Muros é o seu primeiro romance, a que se seguiu Conversas no Papel, de 1997, e Estilhaços, de 2000. Neste último livro, Júlio Machado Vaz evidencia de novo o seu talento para lançar pontes sobre a distância que separa as diferentes gerações. Colabora com diversos meios de comunicação tais como jornais e TV, em debates e programas sobre sexualidade e assuntos actuais. Teve um programa na rádio intitulado “O Sexo dos Anjos”, durante mais de sete anos, que falava de sexualidade de um modo divertido e bastante inovador e foi durante dois anos, responsável pelo programa de televisão “Sexualidades”, onde abordava este tema de uma forma muito natural, simples e sem tabus."

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Texto do 5ºA premiado pela Ajudaris



A nossa escola e, particularmente, o 5ºA estão de parabéns! O texto "Natureza" foi selecionado para fazer parte do livro "Histórias da Ajudaris 2018". Este ano, das mais de 2000 histórias recebidas sobre a natureza, foram seleccionadas 911.

O projecto “Histórias da Ajudaris”, criado em 2009, é um dos projetos mais inovadores e emblemáticos da Ajudaris, promovendo a leitura, a escrita, a arte e a solidariedade. As crianças participantes, com a orientação de professores, tornam-se verdadeiros autores de histórias de encantar, sobre temas como a solidariedade, os afetos, a cidadania, o ambiente, os valores, entre outros. Cada história conta com um ilustrador solidário que colhe inspiração na história que lhe for atribuída, dando cor e vida às suas personagens e cenários. Os artigos postos à venda irão contribuir para sorrisos de crianças, jovens e adultos carenciados."

A nossa escola participa, pelo terceiro ano consecutivo, nesta iniciativa. Fê-lo em 2016 com o texto "Animação na horta" do 6ºC e em 2017 com "Mistérios" do 6ºC.

Simples, o texto do 5ºA, um poema, lembra como a Natureza é bela e quão preciosa ela é para todos os seres vivos!

Natureza

Gosto de ti quando o teu céu é azul.
O teu sol dá luz à nossa vida.
As andorinhas cantam quando o sol brilha.
Ver as flores a florir é uma alegria!
Olhar o verde da relva é maravilhoso!
És a origem da nossa felicidade! 

Tu és a vida que nos sustenta.
És um bem precioso para os seres vivos.
És fonte de saúde.
Gosto de ti quando estás tranquila!
Tu és tão bonita!


Este ano, também foram premiados  os textos das escolas do 1º Ciclo de Gens (4º Ano), do Outeiro (1º, 2º, 3º e 4º Ano), Atães (1º, 2º 3º Ano) e Jancido (3ºAno). Parabéns a todos, alunos e professores!

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Eça agora - uma sugestão de leitura!



"A reinvenção das personagens de Eça de Queiroz numa história alucinante dos autores de O Código d`Avintes.

Tudo começa no Alegrete, palacete meio arruinado em que vive Afonso da Maia, avô de Carlos da Maia, jovem médico que se apaixona por Maria Hermengarda, fugindo dos ataques sensuais da Condessa de Varinho e deixando de lado a espampanante Lara Marlene, filha do riquíssimo Silvestre do Ó Saraiva, construtor civil que fez a sua larga fortuna através de métodos muito pouco recomendáveis. 
À volta de Carlos movimentam-se Damásio Malcede, o lisboeta novo-rico, João da Régua, o eterno futuro-ministro, o Palma Cavalito, director da Trombeta do Demónio, e muitas outras personagens herdeiras dos famosos "Maias" que se movimentam freneticamente numa crónica de costumes ao gosto deste tempo prodigioso do replay e do fast food. 
No meio deste enredo surge mesmo o espírito de Eça de Queiroz a pôr alguma contenção a personagens e autores.

Num registo entre o queirosiano e a telenovela, quiseram os autores, cada um a seu modo, aplicar-se num enredo paralelo ao de Os Maias, observando a sociedade portuguesa do início do século XXI pelo monóculo risonho e severo do grande Eça. Resumiu um deles: "Certamente, o Eça escreveria melhor mas não diria pior."

EXCERTOS
"Pretendemos escrever um livro irreverente mas não ofensivo, embora a tentação fosse grande ao retratarmos algumas personagens demasiado características para ficarem de fora. Há-as por todos os lados. Mas, como diz o Ega, «não sabe a gente para onde se há-de voltar… e se nos voltarmos para nós mesmos, ainda pior!» 
Então, como não nos consideramos acima da crítica, critiquem-nos, o que significa leiam-nos, contestem-nos, o que equivale a falar dos Maias, censurem-nos, mas, acima de tudo, divirtam-se. Pois se assim não for ouvir-nos-ão dizer queirosianamente, todos de monóculo, todos de bengala, todos de chapéu alto: 
- Que ferro! Esquecemo-nos de mandar fazer para o jantar um grande prato de paio com ervilhas!""

(Clicar sobre a imagem para começar a ler e, depois, requisitar na Biblioteca)


segunda-feira, 9 de julho de 2018

"Eu, Malala" - uma sugestão de leitura


"Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 3º ciclo, destinado a leitura autónoma.

No dia 9 de outubro de 2012, Malala Yousafzai, então com 15 anos, regressava a casa vinda da escola quando a carrinha onde viajava foi mandada parar e um homem armado disparou três vezes sobre a jovem. Nos últimos anos Malala - uma voz cada vez mais conhecida em todo o Paquistão por lutar pelo direito à educação de todas as crianças, especialmente das raparigas - tornou-se um alvo para os terroristas islâmicos. Esta é a história, contada na primeira pessoa, da menina que se recusou a baixar os braços e a deixar que os talibãs lhe ditassem a vida. É também a história do pai que nunca desistiu de a encorajar a seguir os seus sonhos numa sociedade que dá primazia aos homens, e de uma região dilacerada por décadas de conflitos políticos, religiosos e tribais. Um livro que nos leva numa viagem extraordinária e que nos inspira a acreditar no poder das palavras para mudar o mundo."

Iniciar a leitura do livro aqui e, depois, é só requisitar na Biblioteca.


Para conhecer o que Malala faz, visite o site Malala Fund.

terça-feira, 3 de julho de 2018

"As vinhas da ira" - uma sugestão de leitura


"Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.

Na década de 1930, as grandes planícies do Texas e do Oklahoma foram assoladas por centenas de tempestades de poeira que causaram um desastre ecológico sem precedentes, agravaram os efeitos da Grande Depressão, deixaram cerca de meio milhão de americanos sem casa e provocaram o êxodo de muitos deles para oeste, rumo à Califórnia, em busca de trabalho. Quando os Joad perdem a quinta de que eram rendeiros no Oklahoma, juntam-se a milhares de outros ao longo das estradas, no sonho de conseguirem uma terra que possam considerar sua. E noite após noite, eles e os seus companheiros de desdita reinventam toda uma sociedade: escolhem-se líderes, redefinem-se códigos implícitos de generosidade, irrompem acessos de violência, de desejo brutal, de raiva assassina. Este romance que é universalmente considerado a obra-prima de John Steinbeck, publicado em 1939 e premiado com o Pulitzer em 1940, é o retrato épico do desapiedado conflito entre os poderosos e aqueles que nada têm, do modo como um homem pode reagir à injustiça, e também da força tranquila e estoica de uma mulher. As Vinhas da Ira é um marco da literatura mundial."

É, sem dúvida, um livro soberbo, tal como o filme que pode ser visto aqui.

Mais informações sobre o livro podem ser lidas aqui, aqui aqui.

Para começar a ler, clicar sobre a imagem abaixo.

Também ler ou fazer o download aqui. Claro que pode sempre requisitar o livro na Biblioteca.


domingo, 1 de julho de 2018

"O Deus das Moscas" - uma sugestão de leitura

(A requisitar na Biblioteca)


"Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 3º ciclo, destinado a leitura autónoma.

Publicado originalmente em 1954, O Deus das Moscas é um dos mais perturbadores e aclamados romances da atualidade.

Um avião despenha-se numa ilha deserta, e os únicos sobreviventes são um grupo de rapazes. Inicialmente, desfrutando da liberdade total e festejando a ausência de adultos, unem forças, cooperando na procura de alimentos, na construção de abrigos e na manutenção de sinais de fogo. Porém, à medida que o frágil sentido de ordem dos jovens começa a fraquejar, também os seus medos começam a tomar sinistras e primitivas formas. De repente, o mundo dos jogos, dos trabalhos de casa e dos livros de aventuras perde-se no tempo. Agora, os rapazes confrontam-se com uma realidade muito mais urgente - a sobrevivência - e com o aparecimento de um ser terrível que lhes assombra os sonhos."

Inquietante e perturbador!
Pode ler um pouco do livro clicando sobre a imagem.


Para conhecer algumas opiniões sobre o livro clicar aqui, aqui e aqui.
E porque não ver o filme depois de ler o livro?
É só ir por aqui.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Lendas e Contos Populares de Portugal


Aconteceu, na noite do dia 13 de junho, o lançamento do livro  "Lendas e Contos Populares de Portugal".
Ele é o resultado do trabalho realizado pelas Crianças e Educadoras dos JI e os Alunos e Professores das EB do 1º CEB do Agrupamento de Escolas de Gondomar nº 1, no Projeto dinamizado pelas Bibliotecas Escolares do Agrupamento "LER COM OS AMIGOS… AINDA É MELHOR!"
















segunda-feira, 25 de junho de 2018

Aconteceu o concurso "Conta-me uma história"


Aconteceu no passado dia 14 de junho o Concurso de Contadores de Histórias "Conta-me uma história". Participaram 13 alunos e alunas do 2º e 3º Ciclos que nos encantaram com a sua forma particular de contar histórias.

A Coordenadora da Biblioteca referiu que contar histórias é uma atividade ancestral, uma atividade que  ligava famílias, que perpetuava a memória das comunidades. Um pouco esquecidas, elas voltam, hoje em dia, pela voz de contadores de histórias que nos levam para outros tempos, outros mundos.

As razões que nos levam a contar histórias, dizia,  são diversas, múltiplas e contou a história de um homem que, "cansado de ver as pessoas de sua cidade sempre tensas, angustiadas e tristes, resolveu fazer algo por elas.
Como sabia de cor lindas histórias, sentou-se num banquinho no meio da praça e pôs-se a contar e a contar…
E assim o contador de histórias passava seus dias…
A princípio, algumas pessoas paravam para ouvi-lo, curiosas. Mas só ficavam um pouquinho, pois tinham muita pressa, seu tempo era curto!
Mesmo assim, o homem não desistia: todos os dias, punha o seu banquinho na praça e contava as suas histórias repletas de fantasia.
O tempo passou..
Um dia o contador de histórias narrava, para uma plateia inexistente, uma maravilhosa fábula, quando um garotinho, puxando-o pela manga, interrompeu-o:
– Ei, tio! Será que você não percebeu que não tem ninguém ouvindo? Por que você insiste em contar essas histórias?
Então, o sábio homem respondeu:
– Olhe, meu filho, antes eu contava histórias pensando em mudar o mundo; hoje, eu conto histórias para que o mundo não me mude…"

Fosse qual fosse a razão que motivou estes pequenos contadores, ouvimos as suas histórias, o júri ouviu as suas histórias e avaliou cada uma das participações nos seguintes parâmetros: dicção, correcção linguística, linguagem corporal, expressividade, organização das ideias/ progressão da história, conhecimento, segurança e autoconfiança a contar a história. 
Não teve tarefa fácil! Todos estiveram muito bem!! No entanto, no final, e porque só podia haver um premiado em cada escalão, os vencedores foram, no 2º Ciclo, a Ana Moreira do 6ºB e, no 3º Ciclo, a Matilde e a Maria do 7ºC.
Muitos parabéns!