terça-feira, 14 de maio de 2019

Fake news: Menos de metade dos portugueses consegue identificar notícias falsas


"Só 48% dos portugueses admitiu, num estudo hoje divulgado pela Comissão Europeia, conseguir identificar notícias falsas, percentagem que Bruxelas classificou como "preocupante" e que está abaixo da média da União Europeia (UE).

Em causa está o Eurobarómetro hoje divulgado sobre opinião pública em Portugal, realizado no outono de 2018, demonstrando que "os portugueses parecem estar menos conscientes da exposição a notícias falsas, menos preparados para identificá-las e menos dispostos a considerá-las um problema no seu país e para o funcionamento das democracias do que o conjunto dos cidadãos dos 28 Estados-membros".

"O facto de menos de metade dos cidadãos nacionais inquiridos afirmar ser capaz de identificar notícias deturpadoras da realidade ou falsas é preocupante e merece maior atenção", alerta Bruxelas."

Texto retirado daqui

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Perigos n@ Internet

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Temas como "Jogos de computador, webcams com raparigas e drogas", "Estive uma semana sem ver o sol, jogava toda a noite, dormia todo o dia", "Pais devem estar presentes na vida dos filhos no uso das tecnologias", "Temos de aprender a respeitarmo-nos nas redes sociais",  "Dependência de jogos online relacionada com baixa autoestima" são tocados neste programa. Para o ver é só clicar sobre a imagem ou ir por aqui.


sexta-feira, 10 de maio de 2019

Navegar sem cair na rede.

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"Estar na mais popular rede social do mundo é tão banal como ir ao café da esquina. Porém, no Facebook vemos caras mas não vemos os corações e as intenções dos outros utilizadores. Os jovens são um alvo fácil, por isso impõem-se regras simples de segurança.

O Facebook é a história de um rapaz tímido, de poucas falas e amizades. Mark Zuckerberg não era só um solitário, era também um génio informático que em 2004 criou um clube restrito para universitários, uma rede social onde era possível trocar mensagens, inserir vídeos e fazer amigos, muitos amigos. O sucesso foi imediato e perdura com mais de mil milhões de utilizadores de todas as idades e de todo o mundo. Em Portugal, 77% dos cibernautas têm conta no site onde só se pode entrar a partir dos 13 anos. Mas esta regra é muitas vezes contornada com a ajuda dos pais, e assim, os mais novos conseguem mais cedo ter uma vida online.

O acesso não podia ser mais simples: basta um endereço eletrónico, criar uma conta, construir um perfil e  começar a partilhar interesses com a imensa família do “Face”. Os adolescentes expõem-se sem preocupações, fornecem dados importantes sobre a sua vida privada, esquecem-se que uma brincadeira inocente pode ter consequências graves. No mundo virtual, nada desaparece, tudo é facilmente replicado, copiado e explorado por empresas que comercializam dados pessoais e não só. A exposição exagerada pode parecer inofensiva, mas os casos de roubo de identidade, rapto, cyberbullying, pedofilia, acontecem vezes demais. O perigo está lá, a questão é como o evitar.

Os primeiros passos na rede devem ser acompanhados pelos pais. É fundamental explicar que, tal como na vida real, não se deve falar com estranhos, dar o número de telemóvel, a morada de residência ou a da escola, nem publicar fotografias íntimas. As crianças precisam de ajuda para decifrar informações e perceber que há limites para o que se escreve e divulga no Face, porque tudo o que lá se faz fica à vista de todos.

Nesta reportagem, seguimos o exemplo de duas famílias que promovem uma navegação consciente e regrada. Sabem que não conseguem eliminar os riscos todos mas ensinam os filhos a ter um comportamento seguro online. A verdade é que aqui, ninguém se quer desligar."

Texto retirado daqui.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Apresentação do livro "A Nudez das Palavras"

No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, aconteceu a apresentação do segundo livro de poemas de Adelina Santos, a nossa Lininha, "A nudez da palavra".
Na mesa, estiveram a Professora Dolores Garrido, representante do editor, a autora e a professora Glória Varão, professora bibliotecária.
Tiveram a palavra os Presidentes das Juntas de Freguesia de Baguim do Monte e da União de Freguesias de Gondomar,Valbom e Jovim que apoiaram a publicação deste livro e salientaram a consideração e amizade que a Lininha lhes merece.
Abrilhantou esta apresentação o jovem guitarrista e professor João Varão que deixou os presentes encantados com o seu virtuosismo.
"A nudez da palavra", o segundo livro de poesia de Adelina Santos, foi apresentado pela professora bibliotecária, Professora Glória Varão, apoiada na leitura de alguns dos poemas por colegas que alegremente se prontificaram a fazê-lo.
Estiveram presentes colegas que já não trabalham na nossa escola e que não quiseram deixar de marcar presença nesta noite especial para a nossa Lininha.
No final, Adelina Santos referiu  a alegria em apresentar este livro aqui, na escola, e a felicidade que sentia por estar entre amigos.
Foi uma noite de sentimentos! Foi, realmente, um prazer estar presente e viver estes momentos de poesia e música.
Parabéns, Lininha!











terça-feira, 7 de maio de 2019

Como reconhecer uma fake news em cinco passos



"Já há inúmeros sites, aplicações, planos europeus, códigos de boas práticas, projectos jornalísticos e estratégias que ajudam o leitor mais prevenido a identificar fake news. Apesar disso, elas continuam a surgir como cogumelos e a espalhar-se, sobretudo nas redes sociais, sem contraditório e sem verificação dos factos. Muitas vezes, socorrem-se até de fotos verdadeiras, para permitirem que se instale a dúvida.

Uma da fake news mais divertidas (talvez não para os próprios) que se tornou viral recentemente foi a do suposto casamento entre duas personalidades da política, ela portuguesa, ele grego. Uma fotografia de 2015, em que os dois apareciam juntos e alegres (o que é diferente de felizes), foi recuperada para dar credibilidade ao título. A suposta notícia já circula há vários anos, também ela, mas foi recuperada nos últimos dias e republicada pelo menos três vezes. Numa delas, teve mais de 77 mil interacções, noutra teve mais de 39 mil e na terceira teve 34.646, o que é francamente bom em termos de abrangência. Quem nos dera que todas as notícias dos sites jornalísticos se espalhassem com a mesma virulência.

Grande parte dos utilizadores das redes sociais optou por partilhar a informação sem ler mais do que o título. Era simples, directo, sugestivo, valia por si próprio, não precisava de explicação. Mas essa é a primeira regra para separar o trigo do joio: ler mais do que o título. Na verdade, é obrigatório ir ao site que publica a suposta notícia e verificar o contexto (segunda regra). Neste caso concreto, as informações à volta do anúncio do casamento eram tão diversas como: “Governo aumenta salário mínimo para 785 euros no final do mês de Julho de 2017”, “Estado paga cinco mil euros por cada nascimento em 2017” ou “Carta de condução vai poder ser tirada aos 14 anos”.

Aqui chegados, já há qualquer coisa que não bate certo. O salário mínimo aumentava para 785 euros e ninguém mais sabia? O site do PÚBLICO ou de qualquer outro jornal, rádio ou televisão ignorava a notícia? Para descobrir uma fake news também é conveniente ir ao Google para tentar perceber se ela foi publicada por outra entidade diferente daquele site onde a encontrámos ou se é “filha única”, digamos assim. Essa é a terceira regra.

Há outro conselho, o quarto, que pode parecer básico, mas que ajuda a separar a boa informação da desinformação: ler o conteúdo até ao fim. No caso concreto da fake news a que me referi no início, seria inédito que a confirmação de um casamento entre duas pessoas de partidos diferentes e de países diferentes fosse feita, em conferência de imprensa, na sede de um dos partidos. Se nada mais nos fizesse desconfiar, ler isto no terceiro parágrafo devia ser suficiente para levantar a dúvida.

Neste caso, os indicadores de que algo não batia certo eram mais do que muitos, mas ainda podíamos fazer upload da fotografia no Google Images (quinta regra) para perceber se era recente ou antiga ou se tinha sido tirada numa ocasião concreta. Em muitos casos, essa estratégia não clarifica coisa nenhuma porque nem sempre a foto utilizada numa notícia é exactamente do dia em que ela é publicada. Por exemplo, se quisermos informar que Miguel Albuquerque vai a Belém queixar-se do Governo da República, como já aconteceu, é natural que se use uma imagem de uma ocasião anterior.

Os ingleses chama-lhe fake news (notícias falsas) num termo que nem sequer considero bem conseguido. Incomoda-me o facto de estar lá escrito “news” (notícia). Prefiro o termo francês: infox, que nasce da contracção das palavras “informação” e “tóxica”. Se a infox não passar no teste dos cinco conselhos, só há uma coisa a fazer: não partilhar."

(Artigo retirado daqui)

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Notícias falsas



Sabes que as mentiras, na Internet, se espalham mais rapidamente do que aquilo que é verdade? Pois é!! Se vires aqui, comprovarás esse facto. 

Existe uma preocupação mundial sobre falsas notícias e a possibilidade de que tal possa influenciar o bem-estar político, económico e social. Isso é de tal forma grave que, pensa-se, pode mesmo, destruir o regime democrático.

Há quem justifique esta onda de falsas notícias apontando a seguinte razão:

Até há pouco tempo, as pessoas consumiam conteúdo sem o questionar. Acreditava-se que naquilo que se lia, cria-se que as notícias eram verdadeiras. A diferença agora é que essas mesmas pessoas também são canais de distribuição de informação e partilham conteúdos.Ora, se esses conteúdos estão de acordo com as suas crenças, nem sequer se lembram de  pesquisar a sua veracidade.

Este é o contexto ideal para as "fake news" se espalhem chegando a influenciar, mesmo, eleições presidenciais, como sucedeu, nos Estados Unidos, com o presidente Trump.

Funciona da seguinte forma: robots criam e partilham conteúdos falsos em escala muito rápida e as pessoas disseminam a informação no Facebook, sem pesquisar a sua veracidade e, muita vezes, lendo, apenas,  o título do texto. O grande problema é que as discussões, os debates passam a girar à volta de conteúdos falsos e deixam para segundo plano os temas que são verdadeiramente importantes.

Assim, enquanto, por um lado, há um esforço para desmentir as informações falsas, novas "fake news" são criadas e espalhadas por robots e por pessoas reais com uma velocidade espantosa. De acordo com o estudo feito, as fake news são 70% mais compartilhadas do que as informações verdadeiras.

Dá que pensar, não achas?



CNL Fase Intermunicipal

No passado dia 26 de abril, realizou-se, na Maia, a fase Intermunicipal do CNL. A nossa Ana Carolina esteve presente, mas, desta vez, não foi selecionada para o final. No entanto, está de parabéns por todo o trabalho que realizou e que, infelizmente, não apresentou.











quinta-feira, 2 de maio de 2019

Identificar falsas notícias

Na Internet, a informação está disponível a todo o momento, a toda a hora e em qualquer lugar. Qualquer pessoa pode colocar informações na net. Sendo assim, temos que colocar a questão: será que essa informação é credível? Podemos, realmente, acreditar que é informação verdadeira? Como podemos identificar o que é verdade e o que é mentira?
Para termos a certeza que a informação que temos à nossa frente é válida podemos (e devemos) seguir algumas dicas.







(Imagens retiradas daqui.)