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terça-feira, 21 de julho de 2020

Palavras cruzadas


As palavras cruzadas constituem um exercício que permite trabalhar o raciocínio, a memória e a rapidez intelectual. Com efeito, ao tentar lembrar as palavras que precisamos, estamos, não só, a exercitar a nossa memória de longo prazo, mas também, a criar novo vocabulário.

Neurologistas afirmam que estimular o cérebro é importante para manter a capacidade de ação dos neurónios e que jogos como as palavras cruzadas ajudam, mesmo, a prevenir doenças como o Alzheimer. 

Paulo Freixinho, cruciverbalista, já várias vezes referido no blogue, na sua página Palavras Cruzadas ou no blogue Palavras Cruzadas - Paulo Freixinho apresenta palavras cruzadas online e/ou para palavras cruzadas para imprimir.

Freixinho dá-nos 10 dicas para resolver palavras cruzadas:


1 
Se estiver a resolver Palavras Cruzadas no papel, utilize o lápis e tenha uma borracha por perto. 
É natural que, nas primeiras tentativas, fiquem bastantes quadrículas brancas por preencher. Continue a praticar, não desista.
As Palavras Cruzadas dizem muito sobre a sua atitude perante as dificuldades.

Comece por ler as pistas das palavras mais pequenas, regra geral, são mais fáceis de solucionar.
Nas palavras mais pequenas irá encontrar símbolos químicos, abreviaturas, prefixos, sufixos, advérbios, preposições, letras gregas, numeração romana, acrónimos e siglas.

Está a ter dificuldade em encontrar a solução de uma determinada pista?
Tente solucionar as pistas das palavras que cruzam com aquela que está difícil de encontrar…  ajudará, certamente. Se mesmo assim não chega lá, passe à frente e volte a ela mais tarde.

Não está a ver que palavra seja mas é um verbo no infinitivo (verbo na sua forma natural, sem nenhuma conjugação)… termina em «r»… escreva o «r». Essa letra já ajuda para encontrar depois a palavra que cruza. Nas diferentes conjugações também ajuda escrever as terminações.

5
 Está difícil mas deverá escrever uma palavra no plural… aplicamos o “truque” da dica anterior… termina em «s», escrevemos o «s» final.

Feminino (fem.):
Regra geral, se a palavra vai estar no feminino então deverá terminar em «a».

Se é um símbolo químico, experimente escrever as duas primeiras letras, nem sempre é assim mas talvez tenha sorte. (ok… pode fazer uma pequena batota: tenha uma Tabela Periódica por perto).

A partícula apassivante é o «se», a larva que se cria nas feridas dos animais é a «ura», o sapo do Amazonas é o «aru» e a letra grega que tanto aparece talvez seja o «pi».

Ainda tem muitas quadrículas em branco?
Volte a ler o enunciado, certamente, conseguirá achar a solução de mais algumas pistas. Resultou? Repita o processo.
Preencher totalmente uma grelha de Palavras Cruzadas produz uma boa sensação (semelhante à sensação de comer chocolate).

10 
Batota: Não deveria ser dica mas permite adquirir conhecimentos para futuras Palavras Cruzadas.
Batota clássica: ir espreitar as soluções
E se as soluções só vierem no próximo jornal ou revista?

Procure no Google ou noutro motor de busca pois existem blogues e sites que disponibilizam dicionários de pistas: procura-se pela definição e obtém-se a solução (o número de pessoas que já o faz é grande e continua a crescer).


Porque não começar já? É só ir por aqui.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

10 anos sem Saramago


José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, embora só tivesse sido registado no dia 18. 
Saramago era filho de camponeses e foi viver para Lisboa quando tinha 2 anos de idade. 
Sem capacidade financeira para estudar, Saramago estudou numa escola de ensino profissional onde aprendeu o ofício de serralheiro mecânico. 
Não tinha livros em casa, mas os livros de Português abriram-lhe as portas para a fruição literária.

Terminado o curso, trabalhou como mecânico numa oficina de reparação de automóveis. Por essa altura, também, começou a frequentar uma biblioteca pública de Lisboa. Foi aí, graças à sua curiosidade e vontade de aprender, que o gosto pela leitura se desenvolveu.

Ao longo da sua vida, teve diversas profissões. Trabalhou numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista  Seara Nova. Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político.

Pertenceu Direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Foi, também,  director-adjunto do jornal  Diário de Notícias. 
A partir de 1976 passou a viver do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. 
Em 1998 recebeu o Nobel da Literatura.

José Saramago faleceu a 18 de Junho de 2010, há, exatamente, 10 anos. 

No blogue Wookacontece, podemos conhecer 12 factos curiosos sobre este autor português.



Saramago escreveu um pequeno conto, "O Conto da Ilha Desconhecida", a história de um homem que foi bater à porta do rei e disse-lhe, Dá-me um barco. Pode ser lido aqui.

Paulo Freixinho construiu as palavras cruzadas sobre o mesmo conto aqui

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Dia Mundial dos Oceanos




O Dia Mundial dos Oceanos assinala-se, hoje, sob o lema "inovação para um oceano sustentável" e pretende lembrar a importância dos oceanos na vida dos cidadãos e na preservação do planeta.



"A pandemia da COVID-19 é um forte aviso de como estamos todos interligados – uns com os outros e com a natureza.

Em mensagem especial em vídeo para o Dia Mundial dos Oceanos (8 de junho), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lembrou que, enquanto o mundo trabalha para acabar com a pandemia e sair melhor do que estávamos, temos uma “oportunidade única e a responsabilidade de corrigir a nossa relação com o meio ambiente, incluindo os mares e os oceanos do mundo”.

“Contamos com os oceanos para alimentação, meios de subsistência, transporte e comércio. E, enquanto pulmões do nosso planeta e o seu maior meio de absorção de carbono, os oceanos desempenham um papel vital na regulação do clima global”, explicou Guterres.

Atualmente, o nível do mar está subindo devido às mudanças climáticas, ameaçando vidas e meios de subsistência em nações, cidades e comunidades costeiras e baixas de todo o mundo. Os oceanos estão se tornando mais ácidos, colocando em risco a biodiversidade marinha e as cadeias alimentares essenciais. E pior: a poluição do plástico está por todo o lado.

O tema deste Dia Mundial dos Oceanos é a inovação para um oceano sustentável. “Uma melhor compreensão dos oceanos é essencial para conservar as reservas de peixes e descobrir novos produtos e medicamentos. A próxima Década das Nações Unidas da Ciência dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável dará impulso e uma estrutura comum à ação”, lembrou o secretário-geral.

“Apelo a todos os governos e a todas as partes interessadas para que se comprometam com a conservação e a sustentabilidade dos oceanos através da inovação e da ciência.”

(Retirado daqui)

Hoje, no canal Discovery, a programação é dedicada aos oceanos. Ver aqui.

No Flipboard da BE, no separador "Ambiente" , há links para vários sítios sobre o tema Oceano/Mar.

A propósito deste dia, Paulo Freixinho, cruciverbalista, construiu palavras cruzadas às quais pode aceder clicando na imagem em baixo.


(Clicar sobre a imagem)


terça-feira, 24 de março de 2020

Sabe mais que os teus pais!


"Sabe mais K os teus pais" é um blogue de palavras cruzadas para os mais pequenos.

Resolver palavras cruzadas a partir de histórias para crianças é o que se faz no blogue Sabe Mais K os Teus Pais. E muito se aprende em busca de “palavras ‘escanifobéticas’ esquecidas nos dicionários”. A ideia não é concorrer com os pais, mas sim conviver, ler e escrever. Em família.

O blogue nasceu da colaboração entre um autor de palavras cruzadas, Paulo Freixinho, uma escritora de livros para crianças e também contadora de histórias, Sílvia Alves, e uma ilustradora, Maria del Toro. [...] Os “ingredientes” do blogue são assim descritos por Sílvia Alves, numa mensagem que nos fez chegar via email: “Seis palavras sugeridas por escritores e não só; seis passatempos onde essas palavras aparecem e, também, livros e escritores que as sugeriram. Dois residentes: uma Bruxinha e um Gato. Três colaboradores: Paulo Freixinho, Maria del Toro e Sílvia Alves. Alguns visitantes:Alice Vieira, António Mota, Joana Sousa, José Fanha, Lurdes Breda, Maria de Lourdes Soares, Afonso Cruz…”

(Retirado daqui)

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

100 anos de Sophia de Mello Breyner Andresen


Celebra-se, a partir desta quarta-feira  e até 20 de dezembro, o centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen.


Retrato de uma princesa desconhecida

      Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
      Para que a sua espinha fosse tão direita
         E ela usasse a cabeça tão erguida
    Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
     De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
     Servindo sucessivas gerações de príncipes
         Ainda um pouco toscos e grosseiros
            Ávidos cruéis e fraudulentos

         Foi um imenso desperdiçar de gente
        Para que ela fosse aquela perfeição
           Solitária exilada sem destino

          Sophia de Mello Breyner Andresen

"Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passou a infância. Em 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis. Além da literatura infantil, Sophia escreveu também contos, artigos, ensaios e teatro. Traduziu Eurípedes, Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses.

Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado ativamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da "Carta dos 101 Católicos" contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste, consagrada em 2002.

A sua obra está traduzida em várias línguas e foi várias vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional."

(Texto retirado daqui)


"Sophia na primeira pessoa", um documentário de Manuel Mozos.

(Clicar sobre a imagem para ver documentário)
Uma homenagem à vida e obra da poetisa

Recorrendo ao espólio pessoal da autora, a imagens atuais de locais onde viveu ou que lhe foram queridos e a imagens de arquivo de televisão e cinema e, ainda, utilizando partes da sua prosa e da sua poesia, sempre com testemunhos na primeira pessoa, do Porto a Lisboa, da Granja a Lagos, do mar Atlântico ao Mediterrâneo, da Grécia ao 25 de Abril, as paixões e deceções de uma vida e obra dedicadas à busca pelo real, pela liberdade e pela justiça.

(Clicar sobre a imagem)


(Clicar sobre a imagem)

Para ver mais vídeos acerca de Sophia de Mello Breyner Andresen, clicar aqui.

Bibliografia de Sophia aqui.

Poemas lidos por Sophia na Biblioteca Nacional


(Clicar sobre a imagem para aceder ao sítio.)

(Ler a obra aqui.)




Adaptação teatral da obra "O Rapaz de Bronze", retirada daqui






(Ler a obra aqui.)




A Árvore de Sophia Mello Breyner Andresen (homenagem)




A Noite de Natal




A Fada Oriana






Paulo Freixinho, cruciverbalista, construiu palavras cruzadas sobre algumas das obras de Sophia, às quais se pode aceder aqui.


"Porque" - Francisco Fanhais (poema - Sofia Mello Breyner )






Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.


Sophia de Mello Breyner





Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar

Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror

A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças

DÁfrica e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados

Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é

Pecado organizado.