quarta-feira, 29 de julho de 2020

Ler ilumina!

Boas férias e que a leitura ilumine a tua vida! 

(Imagem de Paulo Galindro)
É que 


(Imagem de Paulo Galindro)


Terás um coração bem florido se fores por aqui.

Boa viagem! 
Boas férias!

terça-feira, 28 de julho de 2020

"História do dia" de António Torrado (agosto)


Há já muitos, muitos anos, lá pelo ano de 2003, no sítio http://historiadodia.pt/ (hoje desativado), era disponibilizada uma história todos os dias, uma história que podia ser lida e/ou ouvida. Foi, mesmo, notícia aqui. António Torrado era o seu autor e Cristina Malaquias a ilustradora. 

As histórias de outros meses estão aqui e, em baixo, estão as histórias do mês de agosto.
Com as histórias deste mês, termino as histórias que António Torrado publicou durante o ano de 2003.


segunda-feira, 27 de julho de 2020

Jogos da Google


A Google Arte e Cultura que nos permite ver várias obras de arte em museus tem agora cinco jogos que «tornam a arte, a cultura e a história acessíveis de uma maneira divertida e educacional».

Estes jogos são gratuitos e vão desde palavras cruzadas (só com palavras ou com imagens) a puzzles – também há um livro digital para colorir: Puzzle Party, What Came First?, Cultural Crosswords, Visual Crosswords e Art Coloring Book.

Os cinco jogos Play with Arts & Culture estão todos aqui
(Confesso que adorei o Art Coloring Book!!)

sexta-feira, 24 de julho de 2020

"Racista, eu?"



"O racismo só existe quando a sociedade permite, quando se tem uma atitude
passiva perante a desigualdade e a diferença.
Este livro mescla a arte da escrita com os direitos humanos e a luta pela igualdade. É uma síntese de centenas de contos e poemas escritos no Concurso Nacional de Poesia e Conto Contra o Racismo."





A brochura "Racista, eu?" pode constituir uma base para trabalhar este tema com os alunos.

"A União Europeia considera que deve combater as discriminações em razão do sexo, raça, origem étnica, religião e crença, deficiência, idade ou orientação sexual. Esta brochura, dirigida aos professores e jovens, reúne um conjunto de documentos úteis para incentivar a reflexão e o debate sobre o racismo."




Aqui ou aqui pode encontrar sugestões de trabalho.

Aqui ou aqui há sugestões de livros e/ou filmes sobre racismo.

O livro "Racismo e intolerância" pode ser requisitado na biblioteca. Neste livro, a sua autora explica o que é o preconceito, como se comporta uma pessoa intolerante, porque é que somos todos diferentes e merecemos ser tratados por igual.





A Biblioteca também disponibiliza o livro 


"Porque é que as pessoas são de cores diferentes?” aborda 12 questões sobre identidade, tolerância e diversidade, com pequenas histórias desenvolvidas por dois pedopsiquiatras.


Inclui ilustrações apelativas, um guia passo a passo de como introduzir tópicos de conversa e conselhos para pais e educadores."

quinta-feira, 23 de julho de 2020

A Biblioteca do Futuro

"Como será o mundo daqui a 150 anos? Quem irá aqui viver? O que irá acontecer com as mudanças climáticas? Ainda existirá um país chamado Finlândia e que idiomas serão falados? As pessoas ainda lerão livros? Apenas podemos imaginar o futuro. Ainda assim, neste instante estamos a escrever o seu guião.
Uma nova biblioteca ergue-se na área da Baía de Toolonlahti, em Helsínquia, projetada para servir pelo menos para os próximos 150 anos. Que tipo de biblioteca precisamos num mundo que está a mudar a um ritmo tão acelerado? E como é que as bibliotecas mudam o mundo?" 

(Clicar sobre a imagem para aceder ao vídeo) 

"Como instituição, a biblioteca é uma espécie de utopia, ou o mais próximo de uma utopia nesta nossa sociedade moderna. É o único espaço público onde todos são bem vindos. Oferece vastas quantidades de informação sem esperar pagamento em troca ou prova que somos membros produtivos da sociedade."

"Um cartão de biblioteca é sinal de confiança da sociedade, indica que fazemos parte dela e que temos direito a partilhar dos seus recursos e a levar a sua propriedade para casa. Indica-nos que confiam em nós."



(Retirado daqui)

terça-feira, 21 de julho de 2020

Palavras cruzadas


As palavras cruzadas constituem um exercício que permite trabalhar o raciocínio, a memória e a rapidez intelectual. Com efeito, ao tentar lembrar as palavras que precisamos, estamos, não só, a exercitar a nossa memória de longo prazo, mas também, a criar novo vocabulário.

Neurologistas afirmam que estimular o cérebro é importante para manter a capacidade de ação dos neurónios e que jogos como as palavras cruzadas ajudam, mesmo, a prevenir doenças como o Alzheimer. 

Paulo Freixinho, cruciverbalista, já várias vezes referido no blogue, na sua página Palavras Cruzadas ou no blogue Palavras Cruzadas - Paulo Freixinho apresenta palavras cruzadas online e/ou para palavras cruzadas para imprimir.

Freixinho dá-nos 10 dicas para resolver palavras cruzadas:


1 
Se estiver a resolver Palavras Cruzadas no papel, utilize o lápis e tenha uma borracha por perto. 
É natural que, nas primeiras tentativas, fiquem bastantes quadrículas brancas por preencher. Continue a praticar, não desista.
As Palavras Cruzadas dizem muito sobre a sua atitude perante as dificuldades.

Comece por ler as pistas das palavras mais pequenas, regra geral, são mais fáceis de solucionar.
Nas palavras mais pequenas irá encontrar símbolos químicos, abreviaturas, prefixos, sufixos, advérbios, preposições, letras gregas, numeração romana, acrónimos e siglas.

Está a ter dificuldade em encontrar a solução de uma determinada pista?
Tente solucionar as pistas das palavras que cruzam com aquela que está difícil de encontrar…  ajudará, certamente. Se mesmo assim não chega lá, passe à frente e volte a ela mais tarde.

Não está a ver que palavra seja mas é um verbo no infinitivo (verbo na sua forma natural, sem nenhuma conjugação)… termina em «r»… escreva o «r». Essa letra já ajuda para encontrar depois a palavra que cruza. Nas diferentes conjugações também ajuda escrever as terminações.

5
 Está difícil mas deverá escrever uma palavra no plural… aplicamos o “truque” da dica anterior… termina em «s», escrevemos o «s» final.

Feminino (fem.):
Regra geral, se a palavra vai estar no feminino então deverá terminar em «a».

Se é um símbolo químico, experimente escrever as duas primeiras letras, nem sempre é assim mas talvez tenha sorte. (ok… pode fazer uma pequena batota: tenha uma Tabela Periódica por perto).

A partícula apassivante é o «se», a larva que se cria nas feridas dos animais é a «ura», o sapo do Amazonas é o «aru» e a letra grega que tanto aparece talvez seja o «pi».

Ainda tem muitas quadrículas em branco?
Volte a ler o enunciado, certamente, conseguirá achar a solução de mais algumas pistas. Resultou? Repita o processo.
Preencher totalmente uma grelha de Palavras Cruzadas produz uma boa sensação (semelhante à sensação de comer chocolate).

10 
Batota: Não deveria ser dica mas permite adquirir conhecimentos para futuras Palavras Cruzadas.
Batota clássica: ir espreitar as soluções
E se as soluções só vierem no próximo jornal ou revista?

Procure no Google ou noutro motor de busca pois existem blogues e sites que disponibilizam dicionários de pistas: procura-se pela definição e obtém-se a solução (o número de pessoas que já o faz é grande e continua a crescer).


Porque não começar já? É só ir por aqui.

sábado, 18 de julho de 2020

Aristides de Sousa Mendes

“Não poderia agir de outra forma e assim aceito tudo o que me aconteceu com amor.” 

Nasceu neste dia, há 135 anos, Aristides de Sousa Mendes, o cônsul insubordinado que, há 80 anos, salvou 30.000 vidas do Holocausto, emitindo-lhes vistos.


A Direção-Geral da Educação emitiu o documento em baixo, com links para sítios com informação sobre Aristides de Sousa Mendes, bem como o link para as ""Recomendações para o ensino e aprendizagem do ensino do Holocausto" aprovado pelos países membros da International Holocaust Remembrance Alliance (IHRA).[...]
Este texto educativo constitui um documento de referência fundamental para os professores utilizarem na preparação desta temática e na elaboração de projetos ligados ao Holocausto e ao Antissemitismo."




Na Biblioteca pode(s) requisitar o livro: 



"Aristides de Sousa Mendes (1885-1954) foi o diplomata português que, à revelia de Salazar, emitiu mais de 300 mil passaportes que salvaram outros tantos judeus do terror nazi. “O diplomata português sabia que ia ser punido, mas talvez não tenha previsto a severidade do castigo. Foi-lhe movido um processo disciplinar na sequência do qual ficou proibido de exercer qualquer actividade profissional, o que o levou a morrer na miséria, em 1954, com a família dispersa e sujeita a enormes privações”, ... Pagou a coragem do humanismo com a demissão do cargo, a miséria e a humilhação. A justiça chegou mas tardou. O 25 de Abril de 1974 resgatou o País à ditadura e Aristides ao esquecimento."


Neste dia, o Jornal Expresso escreveu a propósito de Aristides de Sousa Mendes: 



quinta-feira, 16 de julho de 2020

Livros e histórias com Bru Junça 4

Margarida Junça, mais conhecida como Bru Junça é uma contadora de histórias que já esteve no nosso agrupamento e que orientou a "Hora da Leitura" do projeto #ESTUDOEMCASA
Nestas sessões, apresentou-nos livros fantásticos!

Clicando nas imagens, acede-se ao vídeo.

Tesouros
"Histórias com Juízo" de Mário Castrim 
"9 meses"de Jean-Marc Fiess
"ABC dos cãezinhos" de M. Graciete Teixeira 
"Robertices de Luísa Dacosta
"O bebé" de Miguel Costa Dias
"Avó de coração" de Cristina Taquelim
"A cavalo no tempo" de Luísa Ducla Soares
"Histórias da Minha Rua" de Maria Cecília Correia


Quem semeia, colhe
"Histórias com Juízo" de Mário Castrim
"Um Ano Inteiro, Almanaque da Natureza" de Isabel Minhós Martins
"Cem sementes que voaram" de Isabel Minhós Martins
"O verão é o tempo grande", de Maria Isabel César Anjo
"De Umas Coisas Nascem Outras" de de Rachel Caiano e João Pedro Mésseder 
"Maria Trigueira" de Ivone Gonçalves
"Rimas salgadas" de Miguel Horta
"Poucas letras, tanto mar" de João Pedro Mésseder e Ana Biscaia
"O meu coração" de Corinna Luyken


BRINCAR a DIREITO pelas CURVILÍNEAS do PENSAMENTO
"Os direitos do leitor" de Daniel Pennac
"Estava a pensar…" de Sandol Stoddard
"Da rua da contador para a rua do ouvidor" de António Torrado
"O Pássaro da Cabeça" de Manuel António Pina
"Horizonte" de Carolina Celas
"Obrigado a Todos!" de Isabel Minhós Martins
"Re-Zoom" de Istvan Banyai
"O poeta faz-se aos 10 anos" de Maria Alberta Menéres


Diz a Bru:

"Adoro Açorda de Alho. Coleciono relógios, fotografias e porta-chaves.
Acareio tudo quanto é memória. Ganhei uma medalha num campeonato de xadrez.
Não vivo sem livros. Sou mediadora de leitura. Conto histórias.
Viajo muito ao redor de mim. Tenho mãos inquietas.
Faço livros de pano e pastéis de nata. Tenho o vício dos livros antigos.
Conservo ainda um sonho de menina. O lume de chão é-me companhia.
Agora estou a aprender a fazer malha e assim (me) sigo…"
(Retirado daqui)



quarta-feira, 15 de julho de 2020

Educação para os Direitos Humanos - manuais


A Amnistia Internacional lançou um conjunto de manuais dedicados à Educação para os Direitos Humanos.

Estes manuais dirigem-se a docentes, educadores e todos os que pretendem sensibilizar para a importância de defender os direitos humanos assim como proteger aqueles que os defendem. Cada manual contém informação sobre um tema, um conjunto de atividades baseadas em metodologias de educação não formal e ideias para agir.

Alguns dos títulos versam temas essenciais da atualidade em direitos humanos e cidadania e podem ser descarregados a partir dos links em baixo 



Aqui, apresenta-se um outro recurso, um conjunto de vídeos que podem ser utilizados em processos educativos, agrupados por temas.


terça-feira, 14 de julho de 2020

Livros e histórias com Bru Junça 3

Margarida Junça, mais conhecida como Bru Junça é uma contadora de histórias que já esteve no nosso agrupamento e que orientou a "Hora da Leitura" do projeto #ESTUDOEMCASA
Nestas sessões, apresentou-nos livros fantásticos!

Clicando nas imagens, acede-se ao vídeo.

É ou Não É?
"Histórias com Juízo" de Mário Castrim 
"Eu acredito" de David Machado
"Ou isto ou aquilo" de Cecília Meireles
"Assim ou assado"  de Ana Pessoa
"Real...mente" de Teresa Guedes
"Pato Coelho" de Amy Krouse Rosenthal
"Antes depois" de Anne-Margot Ramstein
"Não Fiz os Trabalhos de Casa Porque..." de Davide Cali
"Não é uma caixa" de Antoinette Portis



Há contar e contar

"Histórias com Juízo" de Mário Castrim 
"Versos diversos para meninos travessos"", de Maria Rosa Colaço
"Poema Pial" de Fernando Pessoa 
"Pequeno livro de desmatemática" de Manuel António Pina
"E para o Poeta outro modo de Olha" de João Manuel Ribeiro
"Conto contigo" de António Torrado
"Tantos Animais e Outras Lengalengas de Contar" de Manuela Castro Neves
"Metade, Metade" de de Isabel Minhós Martins
"Os Presentes, Histórias de “Amor de Mais” de Maria Keil


Diz a Bru:

"Tive um grilo e dois canários. Aprendi o cuidar e o dizer adeus.
O cheiro a café devolve-me a casa. Não gosto do frio nem da chuva.
São os pássaros que acordam a manhã à minha janela.
O meu primeiro brinquedo foi uma máquina registadora mas troquei as contas à vida por notas de contos.
Não resisto a figos. Quis ser professora. Aos 18 anos Lisboa foi-me demasiado barulhenta. Faltavam-me os “Serões da Província”.
Formei-me na Universidade de Évora. Continuo a enviar postais, escritos à mão.
As manhãs deviam ser longas em conversas e as noites entrarem pelas madrugadas adentro.
Numa cozinha aprendi a contar grãos. Contar o tempo. Contar a vida."
(Retirado daqui)




segunda-feira, 13 de julho de 2020

OSCA - O Sucesso em cada aluno



Ver todos os outros vídeos, aqui.

A Câmara de Cascais, criou um canal local complementar ao ensino à distância e à iniciativa nacional #estudoemcasa.



"No âmbito das medidas adotadas em Cascais para fazer face à pandemia #Covid-19, a partir da segunda semana de maio, até junho inclusivE, os alunos vão passar a ter um canal próprio "O Sucesso em Cada Aluno"... Aberto a todos, este canal destina-se particularmente a crianças com Necessidades de Saúde Especiais, a partir de adaptação de algumas atividades. 

Usando metodologias essencialmente lúdicas e artísticas criamos um canal com um conjunto de propostas que englobam as diferentes áreas de desenvolvimento pessoal e social. Assim, em cada dia da semana, vai ser proposto às famílias e crianças  uma ou mais atividades contempladas nos vídeos apresentados, atividades de estimulação cognitiva, motora, artística e de exploração dos sentidos e significados das emoções nas crianças e jovens.  
Estes programas fornecem, também, uma memória descritiva que permite à família replicar aquelas atividades em ambiente familiar.

Em termos de organização das atividades semanais elas estão divididas por rubricas de segunda a sexta-feira. Assim:

2.ª feira - Pequenos Artistas;
3.ª feira - Grandes Pensadores;
4.ª feira - Criação com a Família;
5.ª feira - Relaxar em Casa;
6.ª feira - A Filosofia que me Estimula.
...
Estes recursos inclusivos, que se pretendem facilitadores da aprendizagem, resultam de um trabalho conjunto de equipas multidisciplinares escolares (Agrupamentos de Escolas Matilde Rosa Araújo, Agrupamento de Escolas Alapraia), parceiros locais (Escola Profissional Val do Rio, Centro de Recursos para a Inclusão - CERCICA, Ludobibliotecas das Juntas de Freguesia Alcabideche, Carcavelos-Parede e Cascais-Estoril), Câmara Municipal de Cascais e a supervisão das Professoras Dra. Ariana Cosme e Dra. Daniela Ferreira, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. "

(Texto com algumas alterações retirado daqui.

"OSCA - O Sucesso em cada aluno" foi tema de conversa com Ariana Cosme na sessão "on.line.com" no dia 1 de junho.

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Livros e histórias com Bru Junça 2

Margarida Junça, mais conhecida como Bru Junça é uma contadora de histórias que já esteve no nosso agrupamento e que orientou a "Hora da Leitura" do projeto #ESTUDOEMCASA
Nestas sessões, apresentou-nos livros fantásticos!

Clicando nas imagens, acede-se ao vídeo.

Pôr o Medo a Mexer

"Histórias com Juízo" de Mário Castrim 
"Little box of horrors"
"O João e os monstros" de António Gouveia
"diário inventado de um menino já crescido" de José Fanha
"Sombras" de Suzy Lee
"Uma noite caiu uma estrela" de David Machado
"El libro del miedo" de Raquel Cane


Gente Maior

"Histórias com Juízo" de Mário Castrim 
"O sol e o menino dos pés frios" de Matilde Rosa Araújo
"Cancioneiro Infanto-Juvenil para a língua Portuguesa" (Vol. 30)
"O Quê Que Quem" de Gémeo Luís e Eugénio Roda
"A cavalo no tempo" de Luísa Ducla Soares
"A manta do José" de Miguel Gouveia
"O rosto da avó" de Simona Ciraolo
"Segredos" de António Mota 
"Onde tudo aconteceu" de António Mota 
"O primeiro dia de escola" de António Mota 
"Avó de coração" de Cristina Taquelim


"Nasci em Évora num domingo e talvez, por isso, seja dada ao vagar.
Vivi na rua onde morou Florbela Espanca. Gosto da côdea do pão acabado de cozer.
A minha casa ficava por cima da minha primeira escola. Rua abaixo, rua acima fui apre(e)ndendo o mundo.
Aprendi matemática com a maquia gasta, todos os dias, na mercearia do Sr. Ângelo.
Percebi que o caminho dói quando o Sr. Moreira me punha meias solas nos sapatos, gastos pela brincadeira.
Aprendi a escutar, ouvindo as estórias da vizinhança contadas pela D. Vicencia e pela D. Victória."
(Retirado daqui)




quinta-feira, 9 de julho de 2020

Crianças no mundo

(Clicar na imagem)
Se tivéssemos nascido noutro país como é que seria a nossa vida, como é que seriam as brincadeiras, a comida e a escola?
Esta rubrica do ZIG ZAG da RTP dá a conhecer, com vídeos curtos com cerca de um minuto,  como vivem as crianças noutros países.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Livros e histórias com Bru Junça 1


Margarida Junça, mais conhecida como Bru Junça é uma contadora de histórias que já esteve no nosso agrupamento e que orientou a "Hora da Leitura" do projeto #ESTUDOEMCASA
Nestas sessões, apresentou-nos livros fantásticos!
Clicando nas imagens, acede-se ao vídeo.

Atrás da Porta (27 Abr. 2020)

"Histórias com Juízo" de Mário Castrim 
"Popville" de Joy Sorman, Anouck Boisrobert e Louis Rigaud
"Conto Estrelas em Ti, 17 Poetas escrevem para a infância" de José António Gomes
"Trinta por uma linha" de António Torrado
"Quando vou dormir o mundo para" de Leonor Tenreiro
"Cá dentro, Guia para descobrir o cérebro" de Isabel Minhós MartinsMaria Manuel Pedrosa e Madalena Matoso
"Onde moram as casas" de Carla Maia de Almeida. 
"Nic e Inês em casa" 


À roda da língua (4 Mai. 2020)

"As Mãos e os Livros" de Isabel Minhós Martins
"Poemas da mentira e da verdade" de Luísa Ducla Soares
"O tigre na rua e outros poemas" de vários autores
"O dicionário do menino Andersen" de Gonçalo M. Tavares e Madalena Matoso
"Chamem-lhes nomes" de Margarida Fonseca Santos
"Da rua do contador para a rua do ouvidor" de António Torrado
"Greve" de Catarina Sobral


Diz a Bru:

"As mãos abrem as palavras que a boca silencia. Procuro fios que conduzam página a página, entre capas e contra-capas. Conto e canto as histórias que me escrevem. Gosto de dobar palavras, ilustrações, autores, poesia e cantos como um novelo que cresce e vai ganhando forma, entre as mãos, com o tempo. No final, rematar com nó(s). Guardar o novelo, no bolso, como quem guarda um pequeno mundo para brincar."
(Retirado daqui)

terça-feira, 7 de julho de 2020

Aconteceu o concurso de contadores de histórias

 

Aconteceu, no dia 23 de junho, o Concurso de Contadores de Histórias "Era uma vez...", este ano com características diferentes do habitual. Os alunos contaram, e muito bem, as suas histórias no Google Meet. A coragem esteve presente em todos estes pequenos contadores. Sim, porque ela é necessária, seja em presença, seja à distância. Por isso, todos estão de parabéns!

Os elementos do juri foram o professor Fernando, a professora Liliana, e as alunas Carolina Moreira e Maria João Barros. 

A Coordenadora da Biblioteca iniciou  a sessão lembrando que contador de histórias é uma profissão e que há contadores absolutamente maravilhosos que nos transportam, com as suas histórias,  para longe quando os ouvimos. 

Não sendo uma artista na arte de contar histórias, mas gostando muito de ler, ouvir e contar histórias, contou "A promessa" de Nicola Davies.

"Quando eu era jovem vivia numa cidade mesquinha, dura e feia. 
As ruas eram áridas como um deserto gretadas pelo calor e pelo frio e jamais abençoadas por um pouco de chuva.
O vento soprava constantemente carregado de areia arranhando os edifícios como um cão faminto. 
Nada crescia. Tudo estava partido. Ninguém, naquela cidade sorria.
As pessoas tinham-se tornado mesquinhas, duras e feias como a sua cidade.Eu tambem era mesquinha, dura e feia.
Vivia a roubar quem tinha menos do que eu. O meu coração estava tão seco como as árvores mortas do parque.
Então, uma noite, numa rua escura, sem ninguém, cruzei-me com uma velha débil e fraca, uma vítima fácil. Vi que trazia um saco grande e bem cheio, e quis roubar-lho. Puxei com força mas ela agarrou-o com a determinação que só os heróis têm. Eu puxava e ela puxava até que ela me disse: “Se me prometeres que as plantas, eu solto.”
Eu não entendi nem queria entender. Eu queria era sair dali e prometi.
Saí dali a correr sem olhar para trás pensando na comida e no dinheiro que haveria no saco. Mas, quando o abri, só vi…sementes. Eram muitas, verdes, perfeitas,  tão perfeitas que  compreendi a promessa que tinha feito. Nas minhas mãos eu carregava, agora, um bosque e naquele momento, o meu coração mudou.
Naquela noite adormeci com o saco de sementes a fazer de almofada e no dia seguinte bem cedo comecei a plantar.
Esqueci a comida e o dinheiro e, pela primeira vez na minha vida, senti-me afortunada, mais rica do que alguma vez tinha sonhado ser.
E eu plantei, plantei em parques e jardins, atrás de fábricas e centros comerciais, entre escombros e ruínas, junto a caminhos de ferro, paragens de autocarro, semáforos. Eu plantei junto às casas, junto aos cafés, eu plantei, plantei, plantei.
No início, parecia que nada tinha mudado, mas um dia, o verde começou a brotar. 
Primeiro era só aqui e acolá, depois o verde começou a aparecer em todo o lado. As pessoas começaram a sair de casa, a olhar para as pequenas árvores, a tocar, a cheirar. 
Começaram a conversar umas com as outras, a sorrir. Bebiam chá junto às árvores que eu tinha plantado.
As pessoas começaram a plantar também. Plantavam árvores, flores, frutas, e até, imaginem, couves em parques, jardins, varandas e telhados.
O verde estendeu-se pela cidade como uma canção, mas nessa altura eu já estava longe, numa cidade escura e feia como a minha.  E plantei, e noutra,  plantei, e noutra, plantei até que numa noite escura, numa rua escura e solitária, me cruzei com um jovem ladrão.
Ao ver o meu saco, quis roubar-mo. Puxou com força, mas eu agarrei e não deixei. Ele puxava e eu puxava, ele puxava e eu puxava e, então, fiz com ele o antigo pacto e ele fez a promessa.
Eu sorri. Sorri sabendo que os corações podem mudar. Sorri sabendo que a minha plantação iria continuar." 
(Pode ouvir a leitura aqui)

Terminou dizendo que, de certa forma, esta história tem a ver com o concurso. Fala de sementes, sementes que fazem nascer árvores. Este concurso tem a ver com histórias, histórias que se  plantam como sementes, sementes que vão fazer nascer o gosto pela leitura.

Participaram, então, 19 alunos de 2º Ciclo que nos encantaram com as suas narrativas.
No final, o júri após a avaliação de cada  contador nos parâmetros: dicção, correcção linguística, expressividade, organização das ideias/ progressão da história, conhecimento, segurança e autoconfiança a contar a história, declarou como vencedoras Ex aequo as alunas Inês Fernandes e Matilde Ferreira.

Muitos,muitos parabéns a todos!

segunda-feira, 6 de julho de 2020

"História do dia" de António Torrado (julho)



Há já muitos, muitos anos, lá pelo ano de 2003, no sítio http://historiadodia.pt/ (hoje desativado), era disponibilizada uma história todos os dias, uma história que podia ser lida e/ou ouvida. Foi, mesmo, notícia aqui. António Torrado era o seu autor e Cristina Malaquias a ilustradora. 

As histórias de outros meses estão aqui e em baixo estão as histórias do mês de julho.