O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril.
Esta data foi escolhida com base na lenda de S. Jorge e o Dragão,
adaptada para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia,
os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge (Sant
Jordi) e recebem, em troca, um livro, testemunho das aventuras do
heroico cavaleiro.
Em simultâneo, este ano, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exatamente em abril, há 400 anos.
A Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (http://dglab.gov.pt/dia-mundial-livro-2016/), este ano presta homenagem a alguns autores portugueses: Bocage, Mário de Sá Carneiro; Mário Dionísio e Vergílio Ferreira, de quem se celebra o centenário da morte ou nascimento.
A Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (http://dglab.gov.pt/dia-mundial-livro-2016/), este ano presta homenagem a alguns autores portugueses: Bocage, Mário de Sá Carneiro; Mário Dionísio e Vergílio Ferreira, de quem se celebra o centenário da morte ou nascimento.
Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO a propósito do Dia Mundial do Livro
e dos Direitos de Autor, no dia 23 de abril de 2016 fez difundir esta mensagem:.
"Não há nada como um livro.
Um livro é um elo entre o passado e o futuro.
É uma ponte entre gerações e entre culturas. É uma força para a criação e a
partilha de sabedoria e conhecimento.
Frank Kafka disse uma vez: "um livro
deve ser um machado para quebrar os mares congelados dentro de nossa alma”.
Uma janela para a nossa vida interior, os
livros também são a porta de entrada para o respeito mútuo e a compreensão
entre as pessoas, através de todos os limites e de todas as diferenças.
Existindo em todos os meios, os livros incorporam a diversidade do engenho
humano, dando forma à riqueza da experiência humana e expressando a busca de
sentido e de expressão que todas as mulheres e homens compartilham, que faz
todas as sociedades avançarem. Os livros ajudam a entrelaçar a humanidade como
uma única família, mantendo um passado em comum, uma história e um património,
para criar um destino que é compartilhado, no qual todas as vozes sejam ouvidas
no grande coro da aspiração humana.
Isso é o que nós celebramos no Dia Mundial do
Livro e Dia dos Direitos Autorais, em parceria com a Associação Internacional
de Editores, a Federação Internacional de Livreiros e a Federação Internacional
de Associações e Instituições de Bibliotecas – o poder dos livros para
estimular a criatividade e fazer avançar o diálogo entre mulheres e homens de
todas as culturas. Agradeço a Wroclaw, na Polônia, como a Capital Mundial do
Livro de 2016, por seu compromisso com a difusão desta mensagem em todo o
mundo.
Isso nunca foi tão importante em um momento
em que a cultura está sob ataque, quando a liberdade de expressão está
ameaçada, quando a diversidade é desafiada pela intolerância crescente. Em
tempos turbulentos, os livros incorporam a capacidade humana de evocar mundos
reais e imaginários, assim como de expressá-los em vozes da compreensão, do
diálogo e da tolerância. Eles são símbolos da esperança e do diálogo que
devemos valorizar e defender."
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