quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Veia poética!

Quando os alunos põem a sua imaginação a trabalhar, só pode resultar algo bom!


Romance da nova Infanta


Estava a nova Infanta
No seu escritório sentada,
No seu facebook
Sua amiga procurava.

Deitou os olhos ao computador
Viu um pedido de amizade
Mal o aceitou
Encontrou uma beldade.

Marcou um encontro
E até lá esperou
Quando o dia chegou
Ninguém encontrou.

Passaram dias e dias
Meses e meses
Procurou, procurou
Mas ninguém encontrou.

Voltou ao facebook
E ao instagram
Perguntou pelo amigo
«Onde é que está o man?»

Num certo dia
Uma mensagem recebeu
Era um desconhecido
«Encontrei o amigo teu.»

«Ai, triste de mim
Que notícia me vieram dar
Morreu o meu amigo
Sozinha eu vou ficar.

Tudo o que quiseres
Eu te hei de dar
Mas para isso
Meu amigo tens que encontrar

Daria tudo, tudinho
Desde euros a milhões
Acredita que tenho montes
Montes e mais montes… biliões.»

«Os teus milhões não quero
Pelo menos não os quero para mi
Dá-me mais
Se queres que o teu amigo
Chegue até aqui.»

«Dou-te três amigas
Para contigo ficar
Uma para te servir
E as outras para te ajudar.»

«Tuas amigas não quero
Não são gatas para mim
Dá-me mais
Se queres que o teu amigo
Chegue até aqui.»

«Dei-te tudo, que mais queres?
Não me peças para ti
Quem tal me pede
É um vilão em si.»

«Pois agora aqui estou
Do teu amor eu não fugi
Estou aqui para te amar
Para sempre até ao fim.»


Diana (6º C)


Romance da Branca de Neve


A Branca de Neve
Vivia num castelo
Tinha roupas e mais roupas
No seu armário tão belo.

O castelo era coberto de ouro
Colorido e brilhante
Parecia um belo tesouro
Incrível como um diamante.

Era uma vez a Branca de Neve
E os sete anões
Era uma vez a Branca de Neve
E os sete anões.

Os anões eram tão pequenos
E o seu talento era serem artesãos
Viviam num campo
Onde plantavam melões.

Saíram de casa
E chegaram num belíssimo carrão
A Branca de Neve estava
A fazer um delicioso macarrão.

Era uma vez a Branca de Neve
E os sete anões
Era uma vez a Branca de Neve
E os sete anões.

A madrasta era muito má
Só sabia fazer maldades
E a Branca de Neve achava
Que eram realidades.

A madrasta transformou-se
Numa velha e deu uma maçã maldosa
A Branca pensou que era normal
Mas ao provar viu que a queriam amaldiçoar.

Era uma vez a Branca de Neve
E os sete anões
Era uma vez a Branca de Neve
E os sete anões.

Os anões quando chamaram o príncipe
Pediram-lhe que a salvasse
E o príncipe disse que sim
E não hesitou em beijá-la.

Era uma vez a Branca de Neve
Com o seu príncipe encantado
Era uma vez a Branca de Neve
Com o seu príncipe encantado.


Maria, Luana, Tiago A. e Rita (6º A)


Robinson Crusoé


Doze dias depois
Do navio ter sido feito
Rebentou uma tempestade
E o navio ficou desfeito.

Ondas malvadas voaram
Sobre o navio, coitadinho,
Varriam o que estivesse solto
Coitado do homem e do rapazinho.

REFRÃO
Era uma vez um navio
Que estava a navegar
Era uma vez um navio
Que ficou a pairar no mar.

Ninguém no navio
Se poderia salvar
Porque esta tempestade
Chegou para ficar.

O vento soprava
Como se fosse um lobo a uivar
O que fez com que o navio
Estivesse a rastejar.

REFRÃO

A noite era escura
Era tanta a chuva
Para onde quer que olhassem
Só viam gotas de chuva.

Ao ver o sol a nascer
Avistaram uma terra
O navio descontrolado
Bateu contra uma pedra.

REFRÃO

Rasgaram-se as velas
Com tal estrondo
As velas ficaram molhadas
E o capitão começou um choro.

As ondas atiravam-se
Sobre o navio
Coitado dos homens
Pois o navio afundou-se sozinho.

Era uma vez um navio
Que estava a navegar
Era uma vez um navio
Que ficou a afundar no mar…

Cátia, Daniela, Ana, Fábio (6º A)

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