"E de súbito, nas noites da rádio, um programa falou de sexualidade de um modo terno e audacioso, rigoroso e divertido. E isso aconteceu tanto a propósito de um filme, da carta de um ouvinte, de um poema de Eugénio de Andrade ou de um romance de Kundera.
Este livro, recolhe uma série desses programas, acompanhada de novos textos do autor."
"Médico psiquiatra, Júlio Guilherme Ferreira Machado Vaz nasceu no dia 16 de Outubro de 1949, na cidade do Porto. Esta cidade, aliás, é a sua cidade eleita desde sempre: é no Porto que sempre residiu e onde trabalha. Psiquiatra conceituado, é professor auxiliar e regente da cadeira de Antropologia Médica do curso de Medicina no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto. Após um estágio no estrangeiro, Machado Vaz ficou atraído pela área da sexualidade e apostou em aprofundar este tema que ainda tem muitos mistérios e tabus para os portugueses. No seu consultório privado recebe muitas pessoas com dúvidas e problemas neste assunto. Exerce a função de co-director do Mestrado em Sexologia na Universidade Lusófona, e Membro da Comissão de Ensino da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica. Como director clínico da Comunidade Terapêutica para recuperação de toxicodependentes de Adaúfe, apoia e auxilia os toxicodependentes a encontrarem um caminho mais positivo e sem drogas. Autor de vários livros, entre eles O Sexo dos Anjos, de 1991, O Fio Invisível, de 1992, e Sábados, Domingos e Outros Dias, de 1993. Muros é o seu primeiro romance, a que se seguiu Conversas no Papel, de 1997, e Estilhaços, de 2000. Neste último livro, Júlio Machado Vaz evidencia de novo o seu talento para lançar pontes sobre a distância que separa as diferentes gerações. Colabora com diversos meios de comunicação tais como jornais e TV, em debates e programas sobre sexualidade e assuntos actuais. Teve um programa na rádio intitulado “O Sexo dos Anjos”, durante mais de sete anos, que falava de sexualidade de um modo divertido e bastante inovador e foi durante dois anos, responsável pelo programa de televisão “Sexualidades”, onde abordava este tema de uma forma muito natural, simples e sem tabus."
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