"Ricardo Araújo Pereira foi ao Palácio de Belém declarar o seu amor às palavras, “mais do que aos beijos”."
"Foi desta paixão pelas palavras, perdendo-se em bibliotecas, que nasceu o humorista. Na biblioteca do colégio jesuíta, conheceu José Gomes Ferreira – “Gaveta de Nuvens, O Mundo dos Outros” – e Mário de Carvalho – “A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho”; depois na biblioteca da universidade, “onde se permitia o acesso às estantes, o que é excelente para o nosso crescimento pessoal e péssimo para as notas”."
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“As histórias têm uma grande capacidade de nos perturbar”, sustentava Ricardo Araújo Pereira, que ora ia buscar As Mil e Uma Noites para falar desse poder das histórias, ora usava o Cyrano de Bergerac para explicar como nasceram os Gato Fedorento:..."
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