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"Idealizam amores perfeitos mas há adolescentes que conhecem uma realidade bem menos romântica. Se no início as relações são cor-de-rosa, rapidamente os namoros podem ficar uma coisa má e estragada. Insultar, agredir, proibir, ameaçar e perseguir são comportamentos violentos que muitos jovens encaram com normalidade. Para eles, são manifestações de amor. Para a justiça, crimes que devem ser denunciados.
Numa relação de amor saudável não há gritos, insultos, ameaças, humilhações, empurrões, pontapés ou quaisquer outras formas de agressões, sejam elas psicológicas ou físicas. Não se proíbe o namorado ou a namorada de vestir uma determinada peça de roupa ou de falar com amigos. Em momento algum se pode pressionar ou obrigar a ter relações sexuais. E nunca se deve invadir a privacidade, como ler as mensagens de telemóvel, entrar na conta de uma rede social sem autorização ou ir ainda mais longe e partilhar online conteúdos íntimos sem conhecimento da vítima.
Todos estes comportamentos reprováveis, impróprios em qualquer idade, são tolerados, legitimados e até entendidos como demonstrações normais de amor e carinho pelos rapazes e raparigas vítimas de violência no namoro. São adolescentes a viver as primeiras paixões, vulneráveis e inexperientes, que querem a todo o custo manter o namoro perfeito mas não conseguem controlar emoções provocadas, por exemplo, pelo ciúme ou pela traição. Muitos não percebem que o que fizeram ou disseram constitui uma agressão; outros não têm consciência que estão numa relação abusiva e nem reconhecem que são vítimas."
"Violência no namoro: uma prova de desamor" é um documentário da RTP ao qual é possível aceder clicando na imagem acima.
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