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"Ler não é um ato natural, mas sim social. É uma competência complexa, que resulta da integração de diversas outras habilidades. Este importantíssimo ato social depende, para a esmagadora maioria das pessoas, de outro ato social igualmente importante e significativo: o ensino.
É comum que, numa sala de aula, alguns alunos aprendam a ler com facilidade, e outros com dificuldade. Estes problemas de leitura devem, por isso, ser encarados como habituais e esperados, ainda que indesejados, e a sua abordagem deve constituir uma parte rotineira de um programa normal de instrução, e não de um programa de educação especial. Trata-se, sem dúvida, da componente mais exigente da instrução, já que é necessário intervir de forma tendencialmente individual, intensiva e, em alguns casos, durante anos. Este tipo de intervenção necessita frequentemente, por isso, de ser realizado adicionalmente ao contexto de sala de aula, exigindo uma resposta diferenciada.
Determinados aprendizados escolares constituem condição necessária (ainda que não suficiente) de aprendizagem de quase todas as outras. É este, inequivocamente, o caso da leitura e da escrita.
O desfasamento dos alunos com dificuldades relativamente aos restantes, tende a aumentar, e não a diminuir. Consequentemente, quanto mais cedo forem detetadas as dificuldades maior é a probabilidade de sucesso da intervenção.
As dificuldades de aprendizagem no início da escolaridade abalam fortemente a predisposição dos alunos para as tarefas académicas, e fazem diminuir, de forma muito significativa, a motivação com que os alunos entraram para a escola. A confiança e entusiasmo iniciais tendem a diluir-se e a dar lugar a uma perceção de incompetência e a sentimentos negativos face à aprendizagem e à escola.
"O programa AaZ - Ler Melhor, Saber Mais lança um conjunto de vídeos de leitura acompanhada para todas as crianças que estão a iniciar-se na leitura. É uma atividade particularmente apropriada para as crianças do 1.º e 2.º anos de escolaridade. Incluem-se histórias lidas por autores como Luísa Ducla Soares, Alice Vieira ou José Fanha. As crianças podem também optar por ler sozinhas."
"Enquanto os escritores lêem, as crianças podem acompanhar no ecrã a leitura, pois as palavras são destacadas à medida que são lidas. Depois, caberá ao leitor fazer a leitura, já que a história repete mas sem a voz do autor"
(Retirado daqui)
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