segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Novidades de fevereiro

A nossa Biblioteca tem mais algumas novidades. Obrigada, professora Daniela, pela oferta!



"A versão original do livro data de 1986, sob o título "Diary of a Teenage Health Freak" e foi escrito por Aidan McFarlane e Ann McPherson, dois renomeados psiquiatras britânicos que se notabilizaram pelo seu trabalho com adolescentes. A edição portuguesa surgiu em 1990 pela editora Europa-América, traduzida pelo conhecido pedopsiquiatra Mário Cordeiro, amigo dos autores originais. Mais do que uma simples tradução, o Dr. Mário Cordeiro optou por fazer uma adaptação para a realidade portuguesa. Por isso, em vez do very british Peter Payne da versão original, a edição portuguesa narra as desventuras de Pedro Dores, um jovem tipicamente português de 14 anos que vive em Lisboa com os seus pais, as suas irmãs Cristina e Susana e o cão Tejo. 

Tudo começa numa aula de Biologia, quando Pedro argumenta um hipotético problema cardíaco para não fazer a aula de Educação Física, ao que a professora reage dizendo-lhe que ele sofre de hipocondríase. Não sabendo o que quer dizer esse termo, ele recorre a um Dicionário Médico para descobrir que basicamente quer dizer a mania de ter doenças. A partir daí, sempre que confrontado com alguma questão de saúde, Pedro recorre ao Dicionário Médico para tirar dúvidas e ao seu diário para documentar as suas descobertas. Além disso, ao longo de um ano, o diário será um fiel confidente de Pedro sobre todas as suas aventuras e desventuras: o primeiro cigarro, a primeira bebedeira, um acidente de bicicleta, as turras com a irmã Susana, a conturbada vida amorosa e sexual da irmã Cristina, as discussões dos pais, as peripécias com os amigos Roque e João "Macaco" e as infrutíferas tentativas de conquistar Inês, a rapariga de quem ele gosta. Isto para além de abordar várias questões que preocupam a adolescência como as transformações corporais, a droga, as doenças sexualmente transmissíveis e a menstruação.

Uma passagem do livro que se destacou particularmente e com a qual fiz sucesso na escola quando levei o livro para mostrar essa parte aos meus colegas foi aquela onde havia uma lista de termos de calão para os órgãos genitais e actividades escatológicas. Foi aí que eu e a maioria dos meus colegas nos deparámos pela primeira vez com termos como "ás-de-copas" ou "boca-do-corpo", que aí figuravam a par de todos os palavrões que conhecíamos. 

Este "Diário de um Adolescente com a Mania da Saúde" tornou-se um dos livros que definiram a minha adolescência, até porque me revia bastante no Pedro Dores de tal forma que quase que poderia ter sido eu a escrever certas passagens."  


"Bem, chegou o verão. Se pensas que pude finalmente livrar-me da escola e gozar umas férias à maneira, pois estás completamente enganado. Durante oito semanas, vi-me fechado num sítio chamado Campo Wannaporra, metade campo de férias e metade escola. Se já me conheces, sabes bem que sou capaz de me meter em sarilhos daqueles de fugir. Por isso, já estás a ver como estas «férias» vão acabar, ou não?


Se calhar não… Mas está tudo aqui escrito. O relato de como:

- Consegui fazer amigos na Aldeia dos Falhados, nomeadamente o Devora-Macacos

- Aprendi que há bullies em todo o lado, até em campos de férias 

- Detesto expressões como «proibido», «rédea curta», «regulamentos»

- Descobri que odeio urtigas, insetos (bahh!) e bróculos.



Está na hora de mandar o Rafe para o Campo Wannaporra. E, acredita... não vais querer perder isto!" 

Vê o booktrailer aqui.


 "Em vésperas de Natal há grande azáfama nos centros comerciais. As gémeas cobiçam um relógio para oferecerem ao pai, mas é muito caro e desistem de o comprar. Já na rua descobrem com espanto que relógio apareceu no bolso da Luísa. Como explicar tão estranha ocorrência? Artes mágicas de Pai Natal? A dúvida tinha um fundo de verdade que elas e os rapazes vão descobrir pondo em risco as próprias vidas."


"Adrian Mole é um adolescente com as preocupações existenciais de um adolescente: borbulhas; o corpo a crescer em sítios inesperados (inesperadamente); a cabeça a pedir explicações para todos os factos da vida; os factos da vida a fazerem «fintas» à cabeça; o desejo de fazer versos; o amor pela grande literatura universal; a paixão pela mulher-menina amada.

Quando Adrian Mole inicia o seu diário ele tem 13 anos e três quartos. Quando o acaba tem quinze anos completos. Pelo caminho fica o registo emocionante, inocente, engraçado e, quando calha, desesperado, do dia a dia de um rapazinho dividido e multiplicado entre e pelos pais (com uma tendência danada para se separarem e embriagarem...), a namorada, os professores, os amigos (entre 14 e 90 anos), a avó, o cão, os pais dos amigos, os vizinhos e o mundo em geral. Sue Townsend conseguiu escrever um livrinho tão perturbante que pode rivalizar, como disse Jilly Cooper, com esse outro livro de culto que tem por título À Espera no Centeio (The Catcher in the Rye), de J. D. Salinger (Difel, 2005)."
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Um belo dia, Adrian descobre que é um «intelectual», que está apaixonado, que a mãe não devia ter abandonado o pai para ir viver com um homem que a trata como «um objecto sexual», que a emancipação da mulher - incluindo a da mãe, da namorada e da mãe da namorada - é um facto irreversível e incómodo […] Este diário não se pode perder. Pode ser lido pelos pais e pelos filhos.»

Expresso

«O escritor Tom Sharpe confessa que Adrian Mole e a sua inexplicável e difícil simplicidade o fizeram enxugar os olhos muitas vezes, para as lágrimas não o impedirem de continuar a leitura. Confirmo. Este diário não se pode perder. Pode ser lido em férias e fora de férias. Pelos pais e pelos filhos. Por ingleses e por portugueses. Escrito em 1982 tornou-se - já! - um clássico do género. Um clássico tão apetitoso e irresistível como um chocolate Mars, a guloseima predilecta de Adrian.»"

Clara Ferreira Alves 




"Durante o período conhecido por puberdade, que pode durar entre três a quatro anos, o nosso corpo desenvolve-se e sofre alterações como nunca! O corpo de criança passa a corpo de adulto e durante esta passagem surgem imensas complicações.
Todos sabemos que o mais importante é a nossa personalidade, a nossa maneira de ser e não a nossa aparência, mas, apesar disso, nesta idade, o que importa é ter um aspeto fantástico... e isso é tarefa muito difícil."

COMENTÁRIOS DOS LEITORES
“FANTASTICO
Este livros aborda temas ligados à adolescência e aos problemas comuns com que os nosso "pequenos" começam a deparar-se. As ilustrações são divertidas o que leva a que não haja tanta inibição em consultar o livro porque, apesar de quererem passar a imagem de que o fazem por brincadeira, porque o livro é apelativo, a verdade é que vão tirando as suas dúvidas.´, sobre assuntos que muitas vezes têm vergonha de perguntar.”

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