sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
"História do dia" de António Torrado (dezembro)
Há já muitos, muitos anos, lá pelo ano de 2003, no sítio http://historiadodia.pt/ (hoje desativado), era disponibilizada uma história todos os dias, uma história que podia ser lida e/ou ouvida. Foi, mesmo, notícia aqui. António Torrado era o seu autor e Cristina Malaquias a ilustradora.
Na impossibilidade de aceder ao sítio, apresentarei, no início de cada mês, as histórias do mês que entra. Estarão todas num bloco e podem ser descarregadas.
As histórias de outros meses estão aqui e, em baixo, estão as histórias do mês de dezembro.
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
Novidades na BE
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"A experiência do psicólogo clínico em contexto prisional.
Este livro é o resultado da experiência do psicólogo clínico em contexto prisional e da sua intervenção clínica com população desviante, dependente e ex-dependente. Visa elucidar sobre o fenómeno da dependência, incidindo nas principais dependências da atualidade. Aborda a evolução histórica das "drogas", características e efeitos. Incide nos aspetos psicológicos da dependência, caraterísticas de personalidade do consumidor, alterações e consequências cerebrais, bem como nos relatos pessoais de reclusos que lidam e lidaram com a dependência.
Por fim, na parte preventiva, foca a atenção nos fatores de risco e de proteção, identificação dos sinais de risco, estratégias de comunicação para com os filhos. Convido os leitores a perceberem o fenómeno da dependência para que de, forma consciente, sejam dotados de ferramentas e conhecimentos que os capacitem para prevenir eficazmente os respetivos consumos."
Pode iniciar a leitura aqui.
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terça-feira, 26 de novembro de 2019
Novidades na Biblioteca
segunda-feira, 25 de novembro de 2019
Feira do Livro 2019
Realiza-se nos próximos dias 11, 12 e 13 de dezembro a já habitual Feira do livro. Se, tal como diz o ilustrador Paulo Galindro (a quem pertence a imagem), "Ler é voar sem sair do lugar", voemos, então.
Novidades na BE
A Biblioteca recebeu alguns livros de oferta. Espero que sejam do vosso agrado.
Pode começar a ler o livro aqui.
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"Aquilo em que eu acredito é um olhar profundo e íntimo de Helena Sacadura Cabral sobre si própria e o mundo que a rodeia. Num registo inconfundível, marcado pela frontalidade, acutilância e singular sentido de humor, Helena Sacadura Cabral dá conta de tudo aquilo em que acredita, sejam valores, crenças, sentimentos ou motivações, num conjunto de textos reflexivos e inspiradores sobre a vida pessoal, familiar e social." Pode começar a ler o livro aqui. |
Pode começar a ler o livro aqui.
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"O primeiro livro de Patrick Süskind foi o romance O Perfume, que imediatamente o celebrizou como autor e que continua a ser um livro de culto para sucessivas gerações de leitores atraídos por uma verdadeira obra-prima. A sua segunda obra de ficção, A Pomba, foi também alvo de um excecional acolhimento internacional. Nesta novela, o porteiro Jonathan, figura central do livro, que partilha a sua monótona existência entre a mansarda que habita e o banco onde trabalha, vê a sua vida abalada de um momento para o outro quando um pássaro ferido tomba a seus pés. A partir deste fait-divers, Patrick Süskind constrói uma pequena maravilha." Pode começar a ler o livro aqui. |
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"Os últimos dias da maior heroína romântica de Portugal. Uma história apaixonante, envolvente e perturbadora. Nunca haverá outro amor assim.
"Minha Querida Inês" é fruto de investigação histórica misturada com a paixão de Margarida Rebelo Pinto por mulheres fortes, cuja presença sempre foi uma constante nas suas obras. A Inês aqui retratada é uma mulher corajosa e apaixonada que fala sem pudor da sua vida íntima e da sua visão do amor, da família, de Deus e do mundo.
Inês morre por amor. Se foi "a ruça que queria roubar o reino", ou apenas vítima de uma intriga política, nunca saberemos. A Inês que aqui fica é uma mulher inteira, de carne e osso, com cabeça, coração e estômago, que sente e que pensa à frente da sua época e, por isso mesmo, sábia e intemporal."
Pode começar a ler o livro aqui.
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"Eddie sonha com uma bicicleta há muito, muito tempo. Apesar de ter apenas doze anos, sabe que o sonho vai ser difícil de concretizar, pois a família debate-se com problemas financeiros desde que o pai morreu. Ainda assim, acredita que a sua mãe vai conseguir o milagre, e que na manhã mágica do dia 25, junto à modesta árvore de Natal, encontrará a tão desejada prenda… Em vez disso, depara-se com um pequeno embrulho. Lá dentro uma camisola, "uma estúpida e feia camisola tricotada à mão", que o rapaz enfurecido atira para um canto do quarto.
Demasiado novo para perceber o valor simbólico da prenda que a mãe lhe tricotou com tanto amor, Eddie inicia uma dura caminhada para a idade adulta, que o levará a questionar tudo e todos. Até que, no mais profundo momento da sua revolta, conhece um enigmático vizinho, que aparece e desaparece sem deixar rasto. É um homem sábio, de idade indefinida, que ensina ao rapaz um segredo: na vida, há sempre uma segunda oportunidade, podemos sempre voltar atrás e desfazer todo o mal que fizemos.
A Prenda de Natal é um romance mágico, uma história que ficará para sempre na nossa memória."
Pode começar a ler o livro aqui.
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"Ler a Rita é criar nitidez, terminar o impreciso, o indefinido, sobretudo da vontade.
Há um sol de uma galáxia interior que se pôs no centro deste livro. Caminhamos na pura luz. A cada texto transparecemos."
Começar a ler o livro aqui.
Viaje pelo blogue da Rita aqui.
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segunda-feira, 18 de novembro de 2019
14ª Edição do Concurso Nacional de Leitura -1ª Fase
Vai realizar-se, no próximo dia 10 de dezembro a 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura. As provas realizar-se-ão na Biblioteca ou no auditório em horário a confirmar mais tarde.
Os(as) alunos(as) interessados deverão fazer a sua inscrição junto da professora de Português ou na Biblioteca.
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
Fernão de Magalhães e a viagem de circum-navegação
Há 500 anos começava primeira viagem à volta do mundo
"Fernão de Magalhães comandava uma frota com 5 naus. A circum-navegação, também atribuída ao espanhol Sebastian Elcano, só terminou três anos depois. O início oficial das comemorações arrancou ... sexta-feira (dia 20 de setembro de 2019) no Museu da Marinha."
(Clicar sobre a imagem para aceder ao vídeo) |
A viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães
Não é certa a data ou local do seu nascimento, que terá ocorrido cerca de 1480 no Norte de Portugal, possivelmente no Porto. Outras localidades como Sabrosa, Gaia e Ponte da Barca também reclamam como filho da terra.
Serviu na carreira da Índia, esteve ao serviço de vários governadores e no Norte de África entre 1505 e 1514.
Apresentado ao rei de Castela, Carlos I, (futuro imperador Carlos V) o seu projecto de atingir as terras das especiarias rumando a Ocidente, obtêm a sua aprovação.
A sua esquadra partiu de Sanlúcar de Barrameda em 20 de setembro de 1519 e, era composta por cinco navios e uma tripulação total de 234 homens, entre os quais alguns portugueses.
A viagem sofreu várias vicissitudes, desde o motim da tripulação, tempestades, o frio do Inverno, os confrontos com indígenas, as sucessivas tentativas para encontrar a passagem para o Oceano Pacífico, o que aconteceu em novembro de 1520.
Foi na ilha de Cebu, nas Filipinas, a 27 de abril de 1521 que Fernão de Magalhães morreu, às mãos de um chefe de uma tribo local, na sequência de mais um conflito.
A viagem prosseguiu sob o comando de Juan Sebastián Elcano. Apenas um navio regressou a Sevilha a 8 de setembro de 1522 com tão só 18 sobreviventes, um dos quais António Pigafetta, italiano que escreveu o diário da viagem.
(Texto retirado daqui)
Artigo saído na Revista Visão de 15 de agosto de 2019
(Se não conseguir abrir o documento seguir este link)
"No dia 6 de setembro 1522, a nau Victoria, o derradeiro navio na armada de Fernão de Magalhães e o primeiro a dar uma volta completa ao mundo, chegou ao porto de San Lúcar de Barrameda.
O cronista Antonio Pigafetta registou o momento no seu diário, com as palavras seguintes: “graças à Providência, entrámos sábado, 6 de setembro, na baía de San Lúcar, e dos 60 homens que compunham a tripulação quando saímos das ilhas Molucas, não restavam mais que 18, a maior parte doentes. (…) Desde a nossa saída da baía de San Lúcar até ao regresso, calculo que tenhamos percorrido mais de 14460 léguas, dando a completa volta ao mundo, navegando sempre de ocidente para oriente”.
Chegava assim ao fim a maior viagem marítima alguma vez realizada e que durou praticamente três anos. Dos 234 homens que compunham as tripulações da armada inicial, apenas completaram toda a volta ao mundo 18, conforme relata o cronista.
A viagem de regresso foi capitaneada por Sebastián Elcano, porque Magalhães, entretanto, ficou pelo caminho…"
(Ler mais aqui)
(Clicar sobre a imagem para aceder ao vídeo) |
Fernão de Magalhães teve uma morte violenta, que ocorreu num confronto militar na pequena ilha de Mactán, junto a Cebu, uma das ilhas Filipinas onde a expedição espanhola que comandava tinha ancorado semanas antes.
O confronto, a 27 de abril de 1521, opôs 50 espanhóis comandados por Magalhães a cerca de 1500 guerreiros da ilha. O cronista António Pigafetta fez o relato presencial do que se passou: as condições da praia impediram os espanhóis de utilizar a artilharia e obrigaram-nos a desembarcar, onde foram atacados de imediato.
Os inimigos perceberam que os espanhóis tinham a cabeça e o tronco protegidos, mas não os membros, e lançaram uma chuva de flechas envenenadas, uma das quais feriu Magalhães, que acabou por sucumbir em combate. A sua morte desviou a atenção dos guerreiros inimigos, o que permitiu que os sobreviventes conseguissem reembarcar. “Assim morreu o nosso guia, a nossa luz e o nosso apoio”, nas palavras do cronista.
(Ler mais aqui)
Poderá aceder a mais informação sobre Fernão de Magalhães aqui, aqui ou aqui.
Na Biblioteca pode encontrar o seguinte livro:
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Para obter mais informação sobre Fernão de Magalhães, vá por aqui.
Etiquetas:
Ano letivo 2019-2020,
Documentário,
Efemérides,
Fernão de Magalhães,
História,
História de Portugal,
Vídeos
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
Biblioteca de autores
"Consulte aqui informação relevante sobre Autores portugueses e estrangeiros. Para tal, clique no nome do autor e a informação abrirá numa nova janela.
Uma vez que o Índice está em formato .pdf, é pesquisável. Para poupar tempo, pesquise pelo nome do autor que pretende encontrar: para tal clique com o rato no .pdf e prima CMD+F no Mac e CTRL+F no Windows.
Esta lista permanece em atualização permanente, no que respeita a estes Autores e a outros a incluir."
(Retirado daqui)
sexta-feira, 8 de novembro de 2019
30º Aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança
(Clicar sobre a imagem) |
Faz 30 anos no dia 20 de Novembro de 1989 que as Nações Unidas adoptaram por unanimidade a Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) um documento que apresenta um conjunto de direitos fundamentais de todas as crianças.
Neste sentido, a BE apresenta alguns livros /documentos que podem trazer mais informação a alunos e professores que pretendem celebrar esta data.
Malala é um nome incontornável no que aos direitos das crianças diz respeito e a BE disponibiliza aos seus leitores os seguintes livros:
UM LIVRO, UMA CANETA, UMA CRIANÇA E UM PROFESSOR PODEM MUDAR O MUNDO
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"A verdadeira história de uma menina que desejava um mundo melhor. Quando Malala era ainda uma criança, no Paquistão, ela desejava ter um lápis mágico para... ... desenhar uma fechadura na porta do seu quarto para que os irmãos não a incomodassem. ... parar o tempo, e assim poder dormir mais uma hora todas as manhãs. Mas Malala cresceu e o mundo mudou, bem como os seus desejos. Em vez de um lápis mágico, Malala usa agora um lápis bem real para escrever. E os seus desejos começaram a realizar-se." Ver o book trailer aqui e o vídeo abaixo. |
"Malala Yousafzai tinha apenas dez anos quando os Talibãs tomaram o controlo da região onde vivia. Educada a defender os valores em que acredita, Malala lutou pelo seu direito à educação sob o regime talibã e por essa causa quase perdeu a vida no dia 9 de outubro de 2012, atingida à queima-roupa quando regressava a casa na carrinha da escola. Hoje, ela é um símbolo do protesto pacífico e a pessoa mais jovem de sempre a receber o prémio Nobel da Paz.
Esta edição das suas memórias dirigida aos leitores mais jovens, dá-nos a conhecer a sua história e faz-nos acreditar na esperança e na possibilidade de uma pessoa - ainda muito jovem - poder inspirar a mudança na sua comunidade e no mundo."
Pode começar a ler o livro aqui e, depois, requisitar na BE para acabar de ler.
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Malala foi uma menina corajosa que, apesar da sua juventude, teve a coragem de lutar pelo direito a ir à escola num país onde não era permitido às meninas aprender a ler.
(Ver informação sobre este livro aqui) |
A revista do Expresso de Outubro de 2013 publicou uma entrevista feita a Malala. Vale a pena ler!
Alguns vídeos sobre Malala.
Provérbios de novembro
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(Imagem retirada daqui) |
Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.
Cava fundo em Novembro, para plantares em Janeiro.
Dia de São Martinho, fura o teu pipinho.
Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho.
Do São Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o bornal.
Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo São Martinho.
Se queres pasmar teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo São Martinho.
No dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho.
Pelo São Martinho, abatoca o teu vinho.
Pelo São Martinho, mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
Pelo São Martinho, nem favas, nem vinho.
Pelo São Martinho, todo o mosto é bom vinho.
Por São Martinho, nem favas, nem vinho.
Dos Santos ao Natal, Inverno natural.
De Santa Catarina ao Natal, mês igual.
De Todos os Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento.
De Todos os Santos ao Natal, bom é chover e melhor nevar.
Novembro é quente no começo e frio no fim.
De Todos-os-Santos ao Santo André (dia 30), um mês é; de Santo André ao Natal, três semanas.
De Santos ao Natal é bom chover e melhor nevar.
Por Santo André todo o dia noite é.
Pelo S. Clemente, alça a mão da semente.
Novembro à porta, geada na horta.
No dia de S. Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
Pelos Santos, neve nos campos.
Por Santo André, o sete-estrelo posto é.
Em Novembro põe tudo a secar que pode o sol não voltar.
Tudo em Novembro guardado; em casa ou arrecadado.
Por Santo André, o sete-estrelo posto é.
De Todos-os-Santos ao Natal, perde a padeira o capital.
De Todos-os-Santos até ao Natal, perde a padeira o cabedal.
De Todos os Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento.
De Todos os Santos ao Natal, bom é chover e melhor nevar.
Dos Santos ao Natal, perde o marinheiro o cabedal.
Outubro lavrar, Novembro semear, Dezembro nascer.
Outubro, Novembro e Dezembro, não busques o pão no mar, mas torna ao teu celeiro e abre teu mealheiro.
Outubro, Novembro e Dezembro, não busques o pão no mar.
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
Youth for Human Rights: 30 direitos. 30 anúncios
Um anúncio para cada um dos artigos da Declaração Universal para os Direitos Humanos das Nações Unidas. Pequenos filmes em que a música e a imagem mostram os conceitos subjacentes a cada um dos direitos.
O DVD contém, também, um vídeo musical que conta da história de um garoto que luta pelo seu direito de poder jogar basquetebol.
Requisite-o na Biblioteca.quarta-feira, 6 de novembro de 2019
100 anos de Sophia de Mello Breyner Andresen
Celebra-se, a partir desta quarta-feira e até 20 de dezembro, o centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
Sophia de Mello Breyner Andresen
"Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passou a infância. Em 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa. Foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis. Além da literatura infantil, Sophia escreveu também contos, artigos, ensaios e teatro. Traduziu Eurípedes, Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses.
Em termos cívicos, a escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado ativamente o regime salazarista e os seus seguidores. Apoiou a candidatura do general Humberto Delgado e fez parte dos movimentos católicos contra o antigo regime, tendo sido um dos subscritores da "Carta dos 101 Católicos" contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica à política de Salazar. Foi ainda fundadora e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos. Após o 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista. Foi também público o seu apoio à independência de Timor-Leste, consagrada em 2002.
A sua obra está traduzida em várias línguas e foi várias vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões 1999, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana – a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão. Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional."
(Texto retirado daqui)
"Sophia na primeira pessoa", um documentário de Manuel Mozos.
(Clicar sobre a imagem para ver documentário) |
Uma homenagem à vida e obra da poetisa
Recorrendo ao espólio pessoal da autora, a imagens atuais de locais onde viveu ou que lhe foram queridos e a imagens de arquivo de televisão e cinema e, ainda, utilizando partes da sua prosa e da sua poesia, sempre com testemunhos na primeira pessoa, do Porto a Lisboa, da Granja a Lagos, do mar Atlântico ao Mediterrâneo, da Grécia ao 25 de Abril, as paixões e deceções de uma vida e obra dedicadas à busca pelo real, pela liberdade e pela justiça.
(Clicar sobre a imagem) |
(Clicar sobre a imagem) |
Para ver mais vídeos acerca de Sophia de Mello Breyner Andresen, clicar aqui.
Bibliografia de Sophia aqui.
Poemas lidos por Sophia na Biblioteca Nacional
Bibliografia de Sophia aqui.
Poemas lidos por Sophia na Biblioteca Nacional
(Clicar sobre a imagem para aceder ao sítio.) |
(Ler a obra aqui.) |
Adaptação teatral da obra "O Rapaz de Bronze", retirada daqui.
(Ler a obra aqui.) |
A Árvore de Sophia Mello Breyner Andresen (homenagem)
A Noite de Natal
A Fada Oriana
Paulo Freixinho, cruciverbalista, construiu palavras cruzadas sobre algumas das obras de Sophia, às quais se pode aceder aqui.
"Porque" - Francisco Fanhais (poema - Sofia Mello Breyner )
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar
Vemos, ouvimos e lemos
Relatórios da fome
O caminho da injustiça
A linguagem do terror
A bomba de Hiroshima
Vergonha de nós todos
Reduziu a cinzas
A carne das crianças
DÁfrica e Vietname
Sobe a lamentação
Dos povos destruídos
Dos povos destroçados
Nada pode apagar
O concerto dos gritos
O nosso tempo é
Pecado organizado.
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A Menina do Mar,
A noite de Natal,
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Efemérides,
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Palavras cruzadas,
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Poesia,
Sophia de Mello Breyner Andresen,
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