(Imagem retirada daqui) |
Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.
Cava fundo em Novembro, para plantares em Janeiro.
Dia de São Martinho, fura o teu pipinho.
Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho.
Do São Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o bornal.
Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo São Martinho.
Se queres pasmar teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo São Martinho.
No dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho.
Pelo São Martinho, abatoca o teu vinho.
Pelo São Martinho, mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
Pelo São Martinho, nem favas, nem vinho.
Pelo São Martinho, todo o mosto é bom vinho.
Por São Martinho, nem favas, nem vinho.
Dos Santos ao Natal, Inverno natural.
De Santa Catarina ao Natal, mês igual.
De Todos os Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento.
De Todos os Santos ao Natal, bom é chover e melhor nevar.
Novembro é quente no começo e frio no fim.
De Todos-os-Santos ao Santo André (dia 30), um mês é; de Santo André ao Natal, três semanas.
De Santos ao Natal é bom chover e melhor nevar.
Por Santo André todo o dia noite é.
Pelo S. Clemente, alça a mão da semente.
Novembro à porta, geada na horta.
No dia de S. Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
Pelos Santos, neve nos campos.
Por Santo André, o sete-estrelo posto é.
Em Novembro põe tudo a secar que pode o sol não voltar.
Tudo em Novembro guardado; em casa ou arrecadado.
Por Santo André, o sete-estrelo posto é.
De Todos-os-Santos ao Natal, perde a padeira o capital.
De Todos-os-Santos até ao Natal, perde a padeira o cabedal.
De Todos os Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento.
De Todos os Santos ao Natal, bom é chover e melhor nevar.
Dos Santos ao Natal, perde o marinheiro o cabedal.
Outubro lavrar, Novembro semear, Dezembro nascer.
Outubro, Novembro e Dezembro, não busques o pão no mar, mas torna ao teu celeiro e abre teu mealheiro.
Outubro, Novembro e Dezembro, não busques o pão no mar.
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